ASSENTANDO
TIJOLOS NA CONSTRUÇÃO DE IGREJAS
Introdução.
homem certo
dia observava três pedreiros, suando sob o
quente sol de verão.
·
O
primeiro se levantou e disse: "Chega! Estou cansado de assentar
tijolos! Vou embora". E se foi.
·
O
segundo, alguns minutos depois, disse: "Eu também desisto! Chega de
construir paredes". E se foi.
·
O terceiro continuou trabalhando
dedicadamente; agora sozinho, o trabalho era ainda mais árduo.
·
O observador se aproximou e
perguntou: Por que você não desistiu da construção neste calor tão intenso? Ao
que o dedicado pedreiro respondeu: "Não posso
desistir;
estou edificando uma grande catedral
A diferença entre estes pedreiros não era a formação, não
era a atividade, mas sim a motivação.
Proposição.
Motivação é um
conjunto de processos que dão ao comportamento uma
direção determinada. Noutras
palavras, é aquilo que nos faz levantar da cama pela manhã.
S. de transição.
" a
nossa determinação depende de nossa motivação, se Cristo é a nossa motivação,
chegaremos lá.
S. Interrogativa.
A motivação de Neemias Zorobabel e esdras os levava á ser
um sujeitos determinado nos negócios do Senhor. Sua determinação valia a pena?
Gostaria de meditar juntamente com
os amados o que motivou esse lideres a se envolverem na obra de Deus no retorno à Jerusalém.
Neemias dependia única e exclusivamente de Deus.
·
Depender
de Deus nos motiva a ir mais longe. Quando os setenta anos do cativeiro chegaram ao fim, os judeus exilados na Babilonia estavam estabelecidos no império Persa.apesar
da servidão, o povo era assistido por Deus, mas o que motivou o povo na sua
volta? seria um povo liberto. Deus usou ciro para proclamar uma notícia que
tiraria Israel da escravidão (Es 1:1-4). Sua situação não era muito difícil. Muitos deles encontravam-se alegres envolvidos nos
negócios e contentes. E porque não dizer
“acomodados”. E Deus, por não querer ver seu povo entregue ao comodismo, intervém,
foi assim com Israel e sabemos que pode ser conosco também de maneira que só
ele decide como.
·
Foi
uma proclamação especial e poderosa para alcançar os ouvidos
do povo e o mover de sua condição de comodismo estabelecida para dar inicio à
uma série de eventos importantes. A sua volta para casa, a restauração dos
altares, construção do templo e a construção dos muros de Jerusalém. Com a
proclamação de Ciro Israel estava motivado à dar o primeiro passo para uma nova
vida em sua terra natal. E nós que vivemos na livre graça de Deus, qual deve
ser a nossa motivação para acentarmos tijolos na construção de igrejas. Qual a sua motivação? Pelos exemplos que temos na
bíblia de homens de Deus que exposeram as suas vida na obra do Senhor,devemos
entender que a glória de Deus é o
que nos faz levantar todos os dias e dedicar nosso ternpo, talento e tesouros,
Tudo que temos, somos ou seremos a Deus.
Vejamos os vários instrumentos de motivação que Deus
providenciou ao seu povo.
I – A convocação motivou o povo de Deus voltar a sua
terra.Ed 1:1- 6
1.
Ciro fez uma introdução
declarando quem ele era, o que possuía e por que se sentia motivado a fazer
tudo aquilo. Observe que, embora , ele mesmo sendo incrédulo, deu a Deus o crédito
do seu reino e do que ele estava para proclamar (v. 2). Milhares de judeus piedosos
atenderam à convocação de Ciro e prepararam-se para a longa viagem (v 2).
2.
A convocação dizia que a
nação era responsavel pela reconstrução do Templo. Ciro realmente admitiu que estava
se envolvendo nos propósitos de Deus Jeová a fim de lhes dar cumprimento. Ele
não agiu sobre Israel para forçar que cem por cento deles se envolvessem, mas
permitiu que os voluntários se oferecessem para esta importante tarefa. Aqueles
que fossem sensíveis ao chamado de Deus através de Ciro atenderiam aquela
convocação. Isto também acontece em nossas igrejas nos dias de hoje. Quando os
crentes são sensíveis e atendem ao Espírito de Deus, estarão prontos a agir ou reagir nos momentos dos grandes desafios.
3.
Ele
pediu que aqueles que ficassem assumissem
o sustento pessoal daqueles que se apresentassem
como voluntários (v. 4,5). Todos os que habitavam nos arredores os ajudaram (v 6). Só retornaram
cerca de 50.000 judeus (2:64,65). A maioria resolveu permanecer na Babilónia,
onde muitos já estavam estabelecidos (Jr. 29:4-7). Assim, estavam em condições
de ajudarem àqueles que pretendiam retornar. Sempre
há uma parte para cada um. Nem todos
serão de
safiados a ir na frente de combate, mas cada um pode atender ao chamado oração, dinheiro ou bens para o sustento do ministério. Afinal o que temos não é do Senhor? O princípio de alguns poucos se oferecendo para fazer o trabalho e muitos permanecendo a fim de pagar as contas tem funcionado bem através de muitas gerações e ainda deve operar na igreja de hoje.
safiados a ir na frente de combate, mas cada um pode atender ao chamado oração, dinheiro ou bens para o sustento do ministério. Afinal o que temos não é do Senhor? O princípio de alguns poucos se oferecendo para fazer o trabalho e muitos permanecendo a fim de pagar as contas tem funcionado bem através de muitas gerações e ainda deve operar na igreja de hoje.
·
Cada um deveria se
envolver, executando tarefas diferentes para o sucesso da obra.
·
Cada
filho de Deus deve fazer as coisas para as quais se
sente adequado.
·
Deus forma o corpo de
Cristo e cada igreja local de modo que haja uma variedade de talentos.
·
Esta ordem maravilhosa concede
a cada igreja a capacidade de executar a sua tarefa adequadamente.
·
''Cada um de nós deveria perguntar-se se está fazendo o que
melhor sabe fazer ou se é uma pessoa deslocada no trabalho de Deus. ou se sua generosidade
está sendo aplicada na sua obra.
(ilustração time de futebol)
II – A liderança que Deus constituiu motivou o povo a se
organizar.(Ed 1:1-4)
1.
O
Inicio do trabalho foi árduo, mas o povo, liderado por Zorobabel, estava
motivado a seguir em frente em cumprir o propósito de Deus. (Ed 3:1-13).
O altar reconstruído (3:1-3)
O culto restabelecido (3:4-7)
Os fundamentos do templo recolocados
(3:8-13
·
Mais
tarde o Senhor usou o sacerdote Esdras para regulamentar a adoração (Ed 7: 1-7,
8-10)
·
E
finalmente o Senhor querendo dar segurança física e geográfica a seu povo, usa
Neemias na construção dos muros.
2.
Treze
anos depois do retorno de Esdras
a Jerusalém, Neemias liderou o povo a
fim de reconstruir os muros. Ele
foi um contraste de Zorobabel por causa
de sua capacidade para dirigir com eficiência.
Ele realizou tarefas maiores do que
Zorobabel em muito menos tempo e
enfrentou severa oposição sem temor. Possivelmente porque Deus usa seus lideres de forma diferente, até porque
Ele sabe da capacidade de cada um e que podem ser usada de maneira que a obra
de Deus seja realizada com sucesso.
3.
A
motivação de Neemias era honrar o seu Deus e dar ao povo a segurança necessária
de sobrevivência. Neemias
possuía uma motivação piedosa para o
projeto de Jerusalém (Ne. l: 1-11)
O povo, por sua vez,
baseado na motivação de Neemias, apesar do medo, se envolveu na obra até o
final. A motivação precisa no trabalho prático da obra de Deus se dá quando
temos o desejo de honrar esse Deus soberano.
III – A motivação de Neemias visava honrar à Deus e ajudar
os seus irmãos (Ne. 1:1-4)
Neemias declara que ele se encontrava na cidadela de Susã. Susã era a capital
da província de Susana que era uma cidade muito fortificada onde moravam os reis da Pérsia durante alguns meses do ano.
Foi nessa ocasião e nesse local que Neemias
sentiu a sua motivação. A motivação
de Neemias desenvolveu-se dentro
dele em três estágios específicos.
1.
Examinando a situação (1:1,2). O exame
envolveu uma conversa de Neemias com Hanani, um dos seus
irmãos. O termo, "um de meus irmãos", conforme foi usada no versículo 2, poderia indicar simplesmente qualquer parente de Neemias,
até mesmo um parente mais afastado. Mas o termo traduzido para "meu irmão",
em Neemias 7:2, indica que Hanani era irmão
de sangue de Neemias. Por causa da posição de Neemias no palácio ele não
ouvia muita coisa sobre os judeus que se encontravam em Jerusalém; por isso,
quando Hanani chegou, Neemias quis saber
sobre aqueles que haviam viajado antes para a Cidade Santa. Envolvia o povo e também a situação da cidade.
2.
Ouvindo o povo (1:3). Tendo feito as perguntas, Neemias
assentou-se e prestou atenção ao relatório (v.
3). A resposta imediata de Hanani foi que "os restantes, que nâo foram levados para o exílio e se acham lá na província, estão em grande miséria e desprezo". Um aspecto importante disto ficou mais explicado quando ele falou do muro de Jerusalém que estava destruído e dos portões queimados.
3.
À espera dos resultados (1:4). Não foi fácil para Neemias ficar esperando. A descrição da situação de Jerusalém fê-lo mergulhar em profunda aflição e desespero. Seu envolvimento emocional foi a pedra final no estabelecimento de sua motivação. O versículo 4 demonstra uma progressão na sua reação à situação. Observe que a primeira coisa que ele fez foi chorar. O choro é uma reação imediata na tristeza, mas
geralmente dura pouco. Depois, ele lamentou durante alguns dias, o que demonstra que a tristeza de Neemias não era sem fundamento ou temporária. Além de chorar e lamentar, Neemias também jejuou em
demonstração de seu espírito de sacrifício e intenso envolvimento na situação em Jerusalém, embora ele se encontrasse a centenas de quilómetros de distância. Junto com o jejum ele orou ao Deus do céu.
IV - A motivação de Neemias visava protejer o povo de
Deus.5-11
1. Quando ele fez perguntas a Hanani acerca
da cidade, ficou chocado em saber os detalhes. Ele sabia muito bem que perto de noventa anos atrás,
um grande número de pessoas retornara com Zorobabel
e se estabelecera em Judá e Jerusalém.
Ele estava consciente de que o Templo fora completado há mais de setenta anos. Contudo, Neemias deve ter
achado difícil imaginar as condições
de Jerusalém. Com os muros
completamente derrubados e sem portões, a cidade ficava
exposta como uma comunidade indefesa
aos insultos e intrusões dos povos hostis.
Junto com a informação acerca dos muros sem dúvida ele recebeu também notícias
sobre as intrigas e a hostilidade. Ou seja Neemias sentiu-se mal por
saber que a obra de Deus ia mal. As nossas igrejas deveriam aderir ao projeto
Neemias, começando com a preocupação pelo campo missionário na implantação de
novas igrejas.
2.
O
padrão de Neemias é significativo e
muito apropriado para os crentes de hoje. A sua oração foi motivada por conhecer o sofrimento do povo de Deus (5-11).
O choro deveria vir acompanhado de um
envolvimento emocional a longo prazo
que, então, deveria ser seguido de jejum e oração. Junto ao trono da graça de Deus muitas coisas podem ser realizadas para Deus
e os corações são motivados e movidos
para se envolverem na obra de Deus.
3.
Infelizmente
o nosso povoestar perdendo a visão missionáriae sem visão não há motivação. As
pessoas se recusam até mesmo fazer perguntas ou a examinar a situação do campo missionário, a prova é que muitas vezes
os missionários perguntam quem tem alguma pergunta para fazer e o silencio
invade o templo. Nossas igrejas não estão percebendo a condição terrível das
pessoas perdidas, nem estão conversando com elas para descobrir a seriedade
de sua depravação, ou o sofrimento de seus
corações.
Aplicação.
Devemos estar
motivados a implantação de igrejas Sim, a visão que temos dos muitos povos sem Jesus e sem
esperança deve ser motivo suficiente para tomarmos uma posição de obediência à
ordem dada por Jesus de ir a todos e pregar o evangelho. Hoje, há no mundo
cerca de 3000 línguas que não têm nem um tipo de programa de tradução da
Bíblia. E, se nós, a Igreja do Senhor Jesus Cristo continuarmos esperando uma
chamada de Deus para fazer o nome de Cristo conhecido em todo o mundo,
levaremos cerca de 150 anos para atingir essas 3000 línguas. A partir do
momento em que a Igreja assumir de fato, a responsabilidade de levar o
evangelho integral para todos os necessitados, aí sim, estaremos entendendo a
nossa importancia no Reino de Deus.
Conclusão.
Diante de tudo
isso resta-nos tomar uma decisão séria de compromisso e obediência ao Senhor.
Eu já tomei a minha. Eu estou pronto para ir. E você, qual a sua decisão? Para
servir a Deus precisamos ver a obra como um todo.
·
Quem
é que ordena? (Deus),
·
quem
é que obedece? (nós),
·
como
devemos servir? (envolvendo-se)
·
onde
devemos servir? (em todo o lugar);
a visão espiritual
da ampla responsabilidade que temos deve nos motivar ao envolvimento prático na
obra de Deus. Devemos sempre lembrar que o Deus que comissiona é o mesmo Deus
que nos dar condições. Não precisamos ser grandes teólogos para servir ao
Senhor, ele vê o coração sincero e disponível: sua participação na obra
missionária é de grande valia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário