O evangelho é a revelação das riquezas insondáveis de
Cristo" Ef
3: 1-8-19
Introdução.
No antigo testamento não se podia se quer pronunciar
uma frase como esta. O evangelho existia somente na mente Deus, mas Deus, na
plenitude dos tempos, entendendo que estava na hora do homem conhecer a sua
glória naquela que ainda era um mistério para o homem, a sua igreja. E esta só
surgiria para o mundo através da pregação do evangelho. Mas agora chegara a
hora como disse Jesus a mulher Samaritana “em que os verdadeiros adoradores
adorariam ao pai em espírito e em verdade”
Transição.
O evangelho são as boas novas de salvação que Jesus revelou ao homem à
seu tempo e enviou-nos à pregar. O evangelho dá ao homem a oportunidade de
aproximar-se de DEUS.
A bíblia díz: “Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia
as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a
salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina” Is 52:7 Por isso o evangelho é a verdadeira bênção
para o homem.
s. Interrog.
Quais as evidências das bênçãos recebidas do evangelho de Jesus?
É através do evangelho que o homem passa a conhecer "As riquezas insondáveis de Cristo". Discorrendo
pelos 19 primeiros versículos, somos exortados a confiar no Senhor pelo desafio
que Paulo nos impele.
I - UM MISTÉRIO ESCONDIDO EM DEUS. 1- 7
v
Ao
identificar-se como prisioneiro de Cristo, Paulo queria mostrar dois lados da
mesma situação. No sentido real, ele estava preso em Roma. Por outro lado, essa
prisão lhe dava a oportunidade de tornar-se prisioneiro de Cristo, pois ali
poderia prestar-lhe um serviço que talvez não fizesse melhor se estivesse fora
da prisão de Roma. Então, a expressão "prisioneiro de Jesus Cristo"
tem um sentido literal e outro metafórico. Ao invés de lamentar o fato de estar
Preso, ele inverte o seu significado e torna sua prisão uma forma de servir
melhor ao Senhor.
v
O
apóstolo Paulo, tinha um grande prazer pelo privilégio de pregar o mistério
do evangelho, “a grande verdade, que o judeu e o gentio são co-herdeiros e
membros do mesmo corpo “v 6. Mistério
esse que estava escondido em Deus desde a fundação do mundo, e que não foi
revelado na dispensação do antigo testamento vv 5,9 Não que a palavra não fosse pregado no antigo testamento, pelo contrário,
as escrituras do antigo testamento ensinavam a salvação dos gentios, mas não a
formação de um só corpo por eles e os judeus.
v Agora a graça divina
manifesta-se sobretudo na redenção dos
gentios, arrancando-os do paganismo, como na sua igualdade com os judeus, no
seio da Igreja. A murálha divisória de
hostilidade entre os dois grupos, simbolizada pelo muro existente nos átrios do
templo, para além do qual os gentios não eram permitidos passar, passa a não
existir mais na Igreja.
II – AS RIQUEZAS INSONDÁVEIS
DE CRISTO. Vv 8 - 16
v Paulo usa um
superlativo para poder dizer mais livremente das verdades reveladas. Ele diz: "A mim, o mínimo [o menor] de todos os
santos", sendo que no original esse superlativo aparece ainda mais
acentuado: "A mim, que sou o menor
dos menores entre todos os santos". Sua afirmação não possui
fingimento. A graça dos mistérios de Cristo era maior do que ele podia,
humanamente, compreender.
v Paulo sabia quão
insondável é penetrar nos arcanos divinos, a não ser que Deus os revele como
lhe havia feito. O grande mistério revelado alcançava um grau superior, além
das possibilidades da mente humana. "As
riquezas insondáveis de Cristo e o seu amor" não eram apenas o
Evangelho poderoso ou o conhecimento da doutrina de Cristo, ou uma revelação
parcial da glória de Cristo expressa no Calvário e na sua ressurreição, mas era
o próprio Cristo (Mt 13.44).
v O evangelho é a
bênção de Deus aos homens e nós somos os canais pelos quais discorrem essas
bênçãos. (At 9.15, 22.21; Rm 11.13; 15.16-21; Gl 2.7-9). O privilégio de Paulo
era pregar Cristo aos gentios como Salvador e declará-los incluídos como
participantes das bênçãos do evangelho verdadeiro de Cristo
v O que sabemos das
'riquezas incompreensíveis de Cristo' são:
a)
As riquezas da sua glória essencial: igual ao Pai; criador
de todas as coisas; recebedor do culto e
da honra devidos à divindade, Jo 1:1-3
b)
As riquezas do seu próprio empobrecimento voluntário por
amor à nós:
(Fp
2.5-8); a sua disposição para, embora sendo o Criador, tornar-se simples
criatura, na encarnação.na sua humilhação Jesus abdicou do exercício de sua
divindade para expiar o nosso pecado.
c)
As riquezas da sua glória moral: manifesto como homem
entre os homens; não deixou de expressar
a:
Ø A perfeição do seu
caráter pessoal, incomparável aos outros;
Ø A sabedoria
procedente dos seus lábios conquistadores: “Nunca homem algum falou como este”;
Jo 7:46
Ø As maravilhas de suas
obras: 'Nunca tal se viu';
Ø A retidão das suas
ações: nunca precisou desculpar-se por algum erro de julgamento, de objetivo ou
de algum ato. O fato é que em tudo isso Jesus foi um exemplo.
d)
A riqueza de sua morte: alcançando a
finalidade de sua vinda “para dar a sua
vida em regaste de muitos”. — com as qualidades da divindade e de perfeita
natureza humana.
e)
As riquezas da sua glória como Mediador, levantado e
glorificado,
v 16 um homem no Céu; a sua intercessão incessante por nós abriu-nos acesso ao
Pai; o seu cuidado protetor constante como 'O Grande Pastor das ovelhas'.
f)
A riqueza da sua presença entre o seu povo: conosco 'todos os
dias'; em nós em poder transformador para reproduzir o seu próprio caráter e
semelhança; o poder da vida sem fim.
g)
A riqueza da sua volta e do seu reino: Ele reclama para os
que são seus a coroa da recompensa prometida; o chamado da sua noiva para
participar dos direitos do seu reino, a herança dos séculos, de mundos
conhecidos e desconhecidos, feitos seus e nossos".
O AMOR QUE EXCEDE A TODO O ENTENDIMENTO — V. 19
v "... e conhecer
o amor de Cristo, que excede a todo o entendimento". Não é um amor
impossível. E um amor possível através da experiência obtida no desejo
(esforço) de conhecê-lo. É claro que não é um tipo de amor que possa ser
discernido por conceitos meramente humanos ou filosóficos, porque o amor de
Cristo é divino e incomparável. Somente aqueles que são nascidos de novo (2 Co
5.17) podem provar e experimentar esse amor.
v Entretanto, esse fato
não significa que possam explicá-lo — ele continua a ser um amor que
"excede a todo o entendimento". "... para que sejais cheios de
toda a plenitude de Deus". No Antigo Testamento, a palavra "plenitude"
não aparecia com tanta ênfase e freqüência como no Novo Testamento.
v Essa plenitude diz
respeito ao crente individualmente e à Igreja como corpo de Cristo. Os crentes
em Cristo são a plenitude do seu corpo místico na face da Terra (1 Co 12.12,27;
Ef 4.10). Portanto, conhecer o amor de Cristo significa conhecer a medida de
perfeição que Deus tem colocado diante de nós em Cristo Jesus. Convém notar que
essa plenitude é progressiva no sentido de que, assim como Cristo é, nós
seremos, à medida que conhecermos o seu amor (Rm 8.29; Ef 4.13).
v O ideal divino para o
alcance dessa plenitude está em que o homem remido pelo sangue de Cristo chegue
à estatura perfeita de Cristo através do conhecimento do seu grande amor (Ef
4.13).
Conclusão.
O evangelho permite ao homem o direito
a todas as bênçãos divinas com base apenas nos méritos de Cristo Jesus. Participando
das promessas de Cristo e formando um só corpo, a Igreja (1 Co 12.13; Ef 2.13).
Os gentios fomos feitos "povo de Deus", "geração eleita",
"nação santa" e "povo adquirido" tudo em Cristo Jesus ,
para anunciar as verdades do evangelho que abençoa imericidamente ao homem
pecador.(1 Pe 2.9).
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