sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O PROPÓSITO PRINCIPAL DO HOMEM, A GLÓRIA DE DEUS

       O PROPÓSITO PRINCIPAL DO HOMEM, A GLÓRIA DE DEUS


Introdução.
Tirando principio de que Deus criou o homem para o louvor da sua glória, Qual o principal propósito do homem? Glorificar a Deus e ter prazer n'Ele para sempre".
·        Por que o homem está sobre a terra?
·        Por que Deus se preocupou em redimi-lo?
·        Qual o propósito da vida?
·        Como é que toda a Criação, hoje tão corrompida e deformada vai terminar, afinal?
·        Portanto como devemos viver o presente

I – devemos viver para a glória de Deus, 

Sl 16:8,9 "ó Senhor, tenho-o sempre à minha presença..."
1.   Isso se refere a dar glória a Deus. Ao fazer esta declaração, Davi está dizendo, em essência: "Em tudo que faço, minha atenção está sobre Deus. Faço tudo focalizando a Deus, para sua honra, glória e vontade".
2.   O versículo nove expressa o resultado dessa atitude: "Alegra-se, pois, o meu coração, e o meu espírito exulta...", outra forma de dizer que ele encontrou grande gozo em Deus. Este era o padrão de Davi: viver sempre para a glória de Deus e consequentemente gozá-la para sempre. Por tanto,o supremo objetivo na vida de qualquer homem ou mulher deverá ser o de dar a glória merecida a Deus. E a grande conseqüência deste alvo é alegria ilimitada.
3.   Acredito que maturidade espiritual se resume numa vida concentrada e focalizada sobre a pessoa de Deus, até que se enleve e se integre em Sua majestade. O homem não cumpre seu propósito para com Deus até que ele O glorifique, e nem o cumpre no aspecto pessoal até que experimente gozo completo em Deus. Pois Ele promete que se nós O glorificarmos, Ele nos recompensará com alegria completa.

Devemos conhecer a Glória Intrínseca de Deus.

1.   O que significa glorificar a Deus? Podemos encará-lo na prática sob dois aspectos. O primeiro concerne à glória que Deus possui em Si mesmo. Quero dizer com isso que a glória de Deus é intrínseca à Sua própria natureza. Considere as palavras dos serafins em Isaías 6:3, "Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; toda a terra está cheia de Sua glória".
2.   Deus possui glória intrínseca em virtude de quem Ele é. Não é glória dada a Ele. Se o homem nunca tivesse sido criado, e se os anjos não tivessem sido feitos, será que Deus ainda seria um Deus de glória? Certamente que sim! Se ninguém
desse glória, honra ou louvor a Ele, será que ainda seria o Deus glorioso que é? Sem dúvida! Esta é a glória intrínseca - a glória da natureza de Deus. E a manifestação e a combinação de todos os Seus atributos (isto se vê claramente em Êxodo 33:18,19). Este aspecto da glória de Deus é tão essencial para Ele como o é a luz para o sol, ou o azul para o céu, ou o molhado para a água. Não há necessidade de se mandar que o sol brilhe, pois ele o faz naturalmente. Não se faz com que a água se molhe - ela já é molhada. E nem é preciso pintar de azul o céu, pois esta é a sua cor em nossa atmosfera.
3.   Também é assim com a glória de Deus. Não podemos oferecê-la a Ele e nem diminuí-la: Ele é quem é. Ele é a perfeita harmonia de todos os Seus atributos — "o Deus da glória" (Atos 7:2).  Se vivermos como bem entendermos, isso não afetará a Deus, mas poderá afetar o testemunho a respeito de Deus no mundo. Dizemos que Deus tem glória intrínseca porque é um glória pela qual nada podemos fazer – nem aumentá-la e nem diminuí-la.
4.   A glória de Deus está em Sua essência, em Sua natureza. Está no Seu ser, tão parte dEle como Sua graça, Sua misericórdia, Seu poder e Seu conhecimento. Todos infinitos. Só podemos reconhecer, e dizer: "É verdade. Deus é glorioso!"

O NOVO TESTAMENTO TESTIFICA COM O ANTIGO A GLÓRIA DE DEUS Salmo 24:7-10),

·        O Novo Testamento apoia o conceito da glória em Jesus. Foi dito em relação a Jesus Cristo que Ele é a glória em carne (João 1:14). A ressurreição de Lázaro ilustra a glória do Salvador. Lembre-se de como Jesus se demorou além do Jordão até saber que Lázaro estava morto. Jesus amava profundamente a Lázaro, mas esperou por sua morte para fazer um milagre.
·        Quando o Senhor ordenou que removessem a pedra tumular, Marta protestou. Mas Jesus respondeu "Não te disse eu que se creres verás a glória de Deus? " (João 11:40). O que era, neste caso, a glória de Deus? Que atributo seria demonstrado? Poder — o mesmo grande poder usado na Criação — seria neste momento demonstrado com a ressurreição de Lázaro.
·        Marta não deu a glória a Deus. É algo que Ele já possuía. Mas neste momento, Sua natureza seria revelada em glória. E o foi. Em João 17:24 Jesus orou, "Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam comigo também os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferis-te..." A resposta a essa oração será cumprida em Apocalipse 21:23, que 12 descreve a Nova Jerusalém como não tendo necessidade de sol ou lua, "pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada". Isso demonstra de maneira belíssima que a glória é parte essencial e intrínseca da própria natureza de Deus. Já que isto é verdadeiro, a glória de Deus é algo que Ele não dá ao homem. Isaías 48:11 declara: "A minha glória não dou a outrem". Deus não distribui Sua própria natureza.
·        Jesus coloca dentro de nós a Sua glória, mas jamais a coloca sobre nós e nem dentro de nós se não estivermos nEle. Quando Deus dá de Sua glória ao crente, é Ele mesmo quem vem habitar em sua vida. Mas a glória não é nunca do receptor, pois Deus não Se despe da Sua glória. Podemos usar a ilustração do anel que Faraó deu a José. Ele o tirou e deu a José, colocando também uma corrente de ouro sobre o seu pescoço (Gn 41:42). "Somente no trono eu serei maior do que tu", declarou Faraó (v.40). Em outras palavras: "Eu te darei um anel e uma corrente, mas o trono continua sendo meu". Assim também Deus não Se desfaz de Sua glória. Temos, portanto, o primeiro aspecto de nossa definição do que seja a glória de Deus.
·        É intrínseca a Ele e somente Ele a possui.
·        É a soma de Seus atributos.
·        Não pode ser diminuída.

ASSENTANDO TIJOLOS NA CONSTRUÇÃO DE IGREJAS



ASSENTANDO TIJOLOS NA CONSTRUÇÃO DE IGREJAS
Introdução.
homem certo dia observava três pedreiros, suando sob o quente sol de verão.                                                                            
·        O primeiro se levantou e disse: "Chega! Estou cansado de assentar tijolos! Vou embora". E se foi.
·        O segundo, alguns minutos depois, disse: "Eu também desisto! Chega de construir paredes". E se foi.
·        O terceiro continuou trabalhando dedicadamente; agora sozinho, o trabalho era ainda mais árduo.
·        O observador se aproximou e perguntou: Por que você não desistiu da construção neste calor tão intenso? Ao que o dedicado pedreiro respondeu: "Não posso desistir; estou edificando uma grande catedral
A diferença entre estes pedreiros não era a formação, não era a atividade, mas sim a motivação.
Proposição.
Motivação é um conjunto de pro­cessos que dão ao comportamento uma direção determinada. Noutras palavras, é aquilo que nos faz levantar da cama pela manhã.
S. de transição.
" a nossa determinação depende de nossa motivação, se Cristo é a nossa motivação, chegaremos lá.

S. Interrogativa.
A motivação de Neemias Zorobabel e esdras os levava á ser um sujeitos determinado nos negócios do Senhor. Sua determinação valia a pena?
Gostaria de meditar juntamente com os amados o que motivou esse lideres a se envolverem na obra de Deus  no retorno à Jerusalém.
Neemias dependia única e exclusivamente de Deus.
·        Depender de Deus nos motiva a ir mais longe. Quando os setenta anos do cativeiro chegaram ao fim, os judeus exilados na Babilonia estavam estabelecidos no império Persa.apesar da servidão, o povo era assistido por Deus, mas o que motivou o povo na sua volta? seria um povo liberto. Deus usou ciro para proclamar uma notícia que tiraria Israel da escravidão (Es 1:1-4). Sua situação não era muito difícil. Muitos deles encontravam-se alegres envolvidos nos negócios e contentes. E porque não dizer “acomodados”. E Deus, por não querer ver seu povo entregue ao comodismo, intervém, foi assim com Israel e sabemos que pode ser conosco também de maneira que só ele decide como.
·        Foi uma proclamação especial e poderosa para alcançar os ouvidos do povo e o mover de sua condição de comodismo estabelecida para dar inicio à uma série de eventos importantes. A sua volta para casa, a restauração dos altares, construção do templo e a construção dos muros de Jerusalém. Com a proclamação de Ciro Israel estava motivado à dar o primeiro passo para uma nova vida em sua terra natal. E nós que vivemos na livre graça de Deus, qual deve ser a nossa motivação para acentarmos tijolos na construção de igrejas. Qual a sua motivação? Pelos exemplos que temos na bíblia de homens de Deus que exposeram as suas vida na obra do Senhor,devemos entender que a glória de Deus é o que nos faz levantar todos os dias e dedicar nosso ternpo, talento e tesouros, Tudo que temos, somos ou seremos a Deus.
Vejamos os vários instrumentos de motivação que Deus providenciou ao seu povo.

I – A convocação motivou o povo de Deus voltar a sua terra.Ed 1:1- 6

1.   Ciro fez uma in­trodução declarando quem ele era, o que possuía e por que se sentia motivado a fazer tudo aquilo. Observe que, embora , ele mesmo sendo incrédulo, deu a Deus o cré­dito do seu reino e do que ele estava para proclamar (v. 2). Milhares de judeus piedosos atenderam à convocação de Ciro e prepararam-se para a longa viagem (v 2).
2.   A convocação dizia que a nação era responsavel pela reconstrução do Templo. Ciro realmente admitiu que estava se envolvendo nos propósitos de Deus Jeová a fim de lhes dar cumpri­mento. Ele não agiu sobre Israel para forçar que cem por cento deles se envolvessem, mas permitiu que os voluntários se ofereces­sem para esta importante tarefa. Aque­les que fossem sensíveis ao chamado de Deus através de Ciro atenderiam aquela convocação. Isto também acontece em nossas igre­jas nos dias de hoje. Quando os crentes são sensíveis e atendem ao Espírito de Deus, estarão prontos a agir ou reagir nos momentos dos grandes desafios.
3.   Ele pediu que aqueles que ficassem assumissem o sustento pessoal daqueles que se apresentassem como voluntários (v. 4,5). Todos os que habitavam nos arre­dores os ajudaram (v 6). Só retornaram cerca de 50.000 judeus (2:64,65). A maioria resolveu permanecer na Babiló­nia, onde muitos já estavam estabeleci­dos (Jr. 29:4-7). Assim, estavam em con­dições de ajudarem àqueles que preten­diam retornar. Sempre há uma parte para cada um. Nem todos serão de­
safiados a ir na frente de combate, mas cada um pode atender ao chamado oração, dinheiro ou bens para o sustento do ministério. Afinal o que temos não é do Senhor? O princípio de alguns poucos se oferecendo para fazer o trabalho e muitos permanecendo a fim de pagar as contas tem funcionado bem atra­vés de muitas gerações e ainda deve operar na igreja de hoje.
·                Cada um deveria se envolver, executando tarefas diferentes para o sucesso da obra.
·                Cada filho de Deus deve fazer as coi­sas para as quais se sente adequado.
·                Deus forma o corpo de Cristo e cada igreja lo­cal de modo que haja uma variedade de talentos.
·                Esta ordem maravilhosa conce­de a cada igreja a capacidade de executar a sua tarefa adequadamente.
·                ''Cada um de nós deveria perguntar-se se está fazendo o que melhor sabe fazer ou se é uma pessoa deslocada no trabalho de Deus. ou se sua generosidade está sendo aplicada na sua obra.
(ilustração time de futebol)
II – A liderança que Deus constituiu motivou o povo a se organizar.(Ed 1:1-4)

1.   O Inicio do trabalho foi árduo, mas o povo, liderado por Zorobabel, estava motivado a seguir em frente em cumprir o propósito de Deus. (Ed 3:1-13).
O altar reconstruído (3:1-3)
O culto restabelecido (3:4-7)
Os fundamentos do templo recolocados (3:8-13
·        Mais tarde o Senhor usou o sacerdote Esdras para regulamentar a adoração (Ed 7: 1-7, 8-10)
·        E finalmente o Senhor querendo dar segurança física e geográfica a seu povo, usa Neemias na construção dos muros.
2.   Treze anos depois do retorno de Esdras a Jerusalém, Neemias liderou o povo a fim de reconstruir os muros. Ele foi um contraste de Zorobabel por causa de sua capacidade para dirigir com eficiência. Ele realizou tarefas maiores do que Zorobabel em muito menos tempo e enfrentou severa oposição sem temor. Possivelmente porque Deus usa seus lideres de forma diferente, até porque Ele sabe da capacidade de cada um e que podem ser usada de maneira que a obra de Deus seja realizada com sucesso.
3.   A motivação de Neemias era honrar o seu Deus e dar ao povo a segurança necessária de sobrevivência. Neemias possuía uma motivação piedosa para o projeto de Jerusa­lém (Ne. l: 1-11)
O povo, por sua vez, baseado na motivação de Neemias, apesar do medo, se envolveu na obra até o final. A motivação precisa no trabalho prático da obra de Deus se dá quando temos o desejo de honrar esse Deus soberano.
III – A motivação de Neemias visava honrar à Deus e ajudar os seus irmãos (Ne. 1:1-4)
Neemias declara que ele se encontra­va na cidadela de Susã. Susã era a capi­tal da província de Susana que era uma cidade muito fortificada onde moravam os reis da Pérsia durante alguns meses do ano. Foi nessa ocasião e nesse local que Neemias sentiu a sua motivação. A motivação de Neemias desenvol­veu-se dentro dele em três estágios espe­cíficos.
1.   Examinando a situação (1:1,2). O exame envolveu uma conversa de Neemias com Hanani, um dos seus irmãos. O ter­mo, "um de meus irmãos", conforme foi usada no versículo 2, poderia indicar simplesmente qualquer parente de Neemi­as, até mesmo um parente mais afastado. Mas o termo traduzido para "meu ir­mão", em Neemias 7:2, indica que Ha­nani era irmão de sangue de Neemias. Por causa da posição de Neemias no palácio ele não ouvia muita coisa sobre os judeus que se encontravam em Jeru­salém; por isso, quando Hanani chegou, Neemias quis saber sobre aqueles que ha­viam viajado antes para a Cidade Santa. Envolvia o povo e também a situação da cidade.
2.   Ouvindo o povo (1:3). Tendo fei­to as perguntas, Neemias assentou-se e prestou atenção ao relatório (v. 3). A res­posta imediata de Hanani foi que "os res­tantes, que nâo foram levados para o exí­lio e se acham lá na província, estão em grande miséria e desprezo". Um aspecto importante disto ficou mais explicado quando ele falou do muro de Jerusalém que estava destruído e dos portões quei­mados.
3.   À espera dos resultados (1:4). Não foi fácil para Neemias ficar esperando. A descrição da situação de Jerusalém fê-lo mergulhar em profunda aflição e desespe­ro. Seu envolvimento emocional foi a pe­dra final no estabelecimento de sua mo­tivação. O versículo 4 demonstra uma progres­são na sua reação à situação. Observe que a primeira coisa que ele fez foi chorar. O choro é uma reação imediata na tristeza, mas geralmente dura pouco. Depois, ele lamentou durante alguns dias, o que de­monstra que a tristeza de Neemias não era sem fundamento ou temporária. Além de chorar e lamentar, Neemias também jejuou em demonstração de seu espírito de sacrifício e intenso envolvimento na situação em Jerusalém, embora ele se en­contrasse a centenas de quilómetros de distância. Junto com o jejum ele orou ao Deus do céu.

IV - A motivação de Neemias visava protejer o povo de Deus.5-11
1.   Quando ele fez perguntas a Hanani acerca da cidade, ficou chocado em saber os detalhes. Ele sabia muito bem que perto de noventa anos atrás, um grande número de pessoas retornara com Zorobabel e se estabelecera em Judá e Je­rusalém. Ele estava consciente de que o Templo fora completado há mais de se­tenta anos. Contudo, Neemias deve ter achado di­fícil imaginar as condições de Jerusalém. Com os muros completamente derruba­dos e sem portões, a cidade ficava expos­ta como uma comunidade indefesa aos insultos e intrusões dos povos hostis. Jun­to com a informação acerca dos muros sem dúvida ele recebeu também notícias sobre as intrigas e a hostilidade. Ou seja Neemias sentiu-se mal por saber que a obra de Deus ia mal. As nossas igrejas deveriam aderir ao projeto Neemias, começando com a preocupação pelo campo missionário na implantação de novas igrejas.

2.   O padrão de Neemias é significativo e muito apropriado para os crentes de ho­je. A sua oração foi motivada por conhecer o sofrimento do povo de Deus (5-11). O choro deveria vir acompanhado de um envolvimento emocional a longo pra­zo que, então, deveria ser seguido de je­jum e oração. Junto ao trono da graça de Deus muitas coisas podem ser realizadas para Deus e os corações são motivados e movidos para se envolverem na obra de Deus.
3.   Infelizmente o nosso povoestar perdendo a visão missionáriae sem visão não há motivação. As pessoas se recusam até mesmo fazer perguntas ou a examinar a situação do campo missionário, a prova é que muitas vezes os missionários perguntam quem tem alguma pergunta para fazer e o silencio invade o templo. Nossas igrejas não estão percebendo a condição terrível das pessoas perdidas, nem estão conver­sando com elas para descobrir a serieda­de de sua depravação, ou o sofrimento de seus corações.
Aplicação.
Devemos estar motivados a implantação de igrejas Sim, a visão que temos dos muitos povos sem Jesus e sem esperança deve ser motivo suficiente para tomarmos uma posição de obediência à ordem dada por Jesus de ir a todos e pregar o evangelho. Hoje, há no mundo cerca de 3000 línguas que não têm nem um tipo de programa de tradução da Bíblia. E, se nós, a Igreja do Senhor Jesus Cristo continuarmos esperando uma chamada de Deus para fazer o nome de Cristo conhecido em todo o mundo, levaremos cerca de 150 anos para atingir essas 3000 línguas. A partir do momento em que a Igreja assumir de fato, a responsabilidade de levar o evangelho integral para todos os necessitados, aí sim, estaremos entendendo a nossa importancia no Reino de Deus.

Conclusão.
Diante de tudo isso resta-nos tomar uma decisão séria de compromisso e obediência ao Senhor. Eu já tomei a minha. Eu estou pronto para ir. E você, qual a sua decisão? Para servir a Deus precisamos ver a obra como um todo.
·        Quem é que ordena? (Deus),
·        quem é que obedece? (nós),
·        como devemos servir? (envolvendo-se)
·        onde devemos servir? (em todo o lugar);
a visão espiritual da ampla responsabilidade que temos deve nos motivar ao envolvimento prático na obra de Deus. Devemos sempre lembrar que o Deus que comissiona é o mesmo Deus que nos dar condições. Não precisamos ser grandes teólogos para servir ao Senhor, ele vê o coração sincero e disponível: sua participação na obra missionária é de grande valia.


O evangelho é a revelação das riquezas insondáveis de Cristo


O evangelho é a revelação das riquezas insondáveis de Cristo" Ef 3: 1-8-19

Introdução.
No antigo testamento não se podia se quer pronunciar uma frase como esta. O evangelho existia somente na mente Deus, mas Deus, na plenitude dos tempos, entendendo que estava na hora do homem conhecer a sua glória naquela que ainda era um mistério para o homem, a sua igreja. E esta só surgiria para o mundo através da pregação do evangelho. Mas agora chegara a hora como disse Jesus a mulher Samaritana “em que os verdadeiros adoradores adorariam ao pai em espírito e em verdade”
Transição.
O evangelho são as boas novas de salvação que Jesus revelou ao homem à seu tempo e enviou-nos à pregar. O evangelho dá ao homem a oportunidade de aproximar-se de DEUS.
A bíblia díz: “Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina” Is 52:7  Por isso o evangelho é a verdadeira bênção para o homem.
s. Interrog.
Quais as evidências das bênçãos recebidas do evangelho de Jesus?
É através do evangelho que o homem passa a conhecer "As riquezas insondáveis de Cristo". Discorrendo pelos 19 primeiros versículos, somos exortados a confiar no Senhor pelo desafio que Paulo nos impele.
I - UM MISTÉRIO ESCONDIDO EM DEUS. 1- 7
v Ao identificar-se como prisioneiro de Cristo, Paulo queria mostrar dois lados da mesma situação. No sentido real, ele estava preso em Roma. Por outro lado, essa prisão lhe dava a oportunidade de tornar-se prisioneiro de Cristo, pois ali poderia prestar-lhe um serviço que talvez não fizesse melhor se estivesse fora da prisão de Roma. Então, a expressão "prisioneiro de Jesus Cristo" tem um sentido literal e outro metafórico. Ao invés de lamentar o fato de estar Preso, ele inverte o seu significado e torna sua prisão uma forma de servir melhor ao Senhor.
v O apóstolo Paulo, tinha um grande prazer pelo privilégio de pregar o mistério do evangelho, “a grande verdade, que o judeu e o gentio são co-herdeiros e membros do mesmo corpo “v 6.  Mistério esse que estava escondido em Deus desde a fundação do mundo, e que não foi revelado na dispensação do antigo testamento vv 5,9 Não que a palavra não fosse pregado no antigo testamento, pelo contrário, as escrituras do antigo testamento ensinavam a salvação dos gentios, mas não a formação de um só corpo por eles e os judeus.
v Agora a graça divina manifesta-se sobretudo  na redenção dos gentios, arrancando-os do paganismo, como na sua igualdade com os judeus, no seio da Igreja.  A murálha divisória de hostilidade entre os dois grupos, simbolizada pelo muro existente nos átrios do templo, para além do qual os gentios não eram permitidos passar, passa a não existir mais na Igreja.
II – AS RIQUEZAS INSONDÁVEIS DE CRISTO. Vv 8 - 16
v Paulo usa um superlativo para poder dizer mais livremente das verdades reveladas. Ele diz: "A mim, o mínimo [o menor] de todos os santos", sendo que no original esse superlativo aparece ainda mais acentuado: "A mim, que sou o menor dos menores entre todos os santos". Sua afirmação não possui fingimento. A graça dos mistérios de Cristo era maior do que ele podia, humanamente, compreender.
v Paulo sabia quão insondável é penetrar nos arcanos divinos, a não ser que Deus os revele como lhe havia feito. O grande mistério revelado alcançava um grau superior, além das possibilidades da mente humana. "As riquezas insondáveis de Cristo e o seu amor" não eram apenas o Evangelho poderoso ou o conhecimento da doutrina de Cristo, ou uma revelação parcial da glória de Cristo expressa no Calvário e na sua ressurreição, mas era o próprio Cristo (Mt 13.44).
v O evangelho é a bênção de Deus aos homens e nós somos os canais pelos quais discorrem essas bênçãos. (At 9.15, 22.21; Rm 11.13; 15.16-21; Gl 2.7-9). O privilégio de Paulo era pregar Cristo aos gentios como Salvador e declará-los incluídos como participantes das bênçãos do evangelho verdadeiro de Cristo
v O que sabemos das 'riquezas incompreensíveis de Cristo' são:
a)   As riquezas da sua glória essencial: igual ao Pai; criador de  todas as coisas; recebedor do culto e da honra devidos à divindade, Jo 1:1-3
b)   As riquezas do seu próprio empobrecimento voluntário por amor à nós: (Fp 2.5-8); a sua disposição para, embora sendo o Criador, tornar-se simples criatura, na encarnação.na sua humilhação Jesus abdicou do exercício de sua divindade para expiar o nosso pecado.
c)    As riquezas da sua glória moral: manifesto como homem entre os homens; não deixou  de expressar a:
Ø A perfeição do seu caráter pessoal, incomparável aos outros;
Ø A sabedoria procedente dos seus lábios conquistadores: “Nunca homem algum falou como este”; Jo 7:46
Ø As maravilhas de suas obras: 'Nunca tal se viu';
Ø A retidão das suas ações: nunca precisou desculpar-se por algum erro de julgamento, de objetivo ou de algum ato. O fato é que em tudo isso Jesus foi um exemplo.
d)   A riqueza de sua morte: alcançando a finalidade de sua vinda  “para dar a sua vida em regaste de muitos”. — com as qualidades da divindade e de perfeita natureza humana.
e)   As riquezas da sua glória como Mediador, levantado e glorificado, v 16 um homem no Céu; a sua intercessão incessante por nós abriu-nos acesso ao Pai; o seu cuidado protetor constante como 'O Grande Pastor das ovelhas'.
f)     A riqueza da sua presença entre o seu povo: conosco 'todos os dias'; em nós em poder transformador para reproduzir o seu próprio caráter e semelhança; o poder da vida sem fim.
g)   A riqueza da sua volta e do seu reino: Ele reclama para os que são seus a coroa da recompensa prometida; o chamado da sua noiva para participar dos direitos do seu reino, a herança dos séculos, de mundos conhecidos e desconhecidos, feitos seus e nossos".
O AMOR QUE EXCEDE A TODO O ENTENDIMENTO — V. 19
v "... e conhecer o amor de Cristo, que excede a todo o entendimento". Não é um amor impossível. E um amor possível através da experiência obtida no desejo (esforço) de conhecê-lo. É claro que não é um tipo de amor que possa ser discernido por conceitos meramente humanos ou filosóficos, porque o amor de Cristo é divino e incomparável. Somente aqueles que são nascidos de novo (2 Co 5.17) podem provar e experimentar esse amor.
v Entretanto, esse fato não significa que possam explicá-lo — ele continua a ser um amor que "excede a todo o entendimento". "... para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus". No Antigo Testamento, a palavra "plenitude" não aparecia com tanta ênfase e freqüência como no Novo Testamento.
v Essa plenitude diz respeito ao crente individualmente e à Igreja como corpo de Cristo. Os crentes em Cristo são a plenitude do seu corpo místico na face da Terra (1 Co 12.12,27; Ef 4.10). Portanto, conhecer o amor de Cristo significa conhecer a medida de perfeição que Deus tem colocado diante de nós em Cristo Jesus. Convém notar que essa plenitude é progressiva no sentido de que, assim como Cristo é, nós seremos, à medida que conhecermos o seu amor (Rm 8.29; Ef 4.13).
v O ideal divino para o alcance dessa plenitude está em que o homem remido pelo sangue de Cristo chegue à estatura perfeita de Cristo através do conhecimento do seu grande amor (Ef 4.13).
Conclusão.
O evangelho permite ao homem o direito a todas as bênçãos divinas com base apenas nos méritos de Cristo Jesus. Participando das promessas de Cristo e formando um só corpo, a Igreja (1 Co 12.13; Ef 2.13). Os gentios fomos feitos "povo de Deus", "geração eleita", "nação santa" e "povo adquirido" tudo em Cristo Jesus , para anunciar as verdades do evangelho que abençoa imericidamente ao homem pecador.(1 Pe 2.9).