sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

ASSENTANDO TIJOLOS NA CONSTRUÇÃO DE IGREJAS



ASSENTANDO TIJOLOS NA CONSTRUÇÃO DE IGREJAS
Introdução.
homem certo dia observava três pedreiros, suando sob o quente sol de verão.                                                                            
·        O primeiro se levantou e disse: "Chega! Estou cansado de assentar tijolos! Vou embora". E se foi.
·        O segundo, alguns minutos depois, disse: "Eu também desisto! Chega de construir paredes". E se foi.
·        O terceiro continuou trabalhando dedicadamente; agora sozinho, o trabalho era ainda mais árduo.
·        O observador se aproximou e perguntou: Por que você não desistiu da construção neste calor tão intenso? Ao que o dedicado pedreiro respondeu: "Não posso desistir; estou edificando uma grande catedral
A diferença entre estes pedreiros não era a formação, não era a atividade, mas sim a motivação.
Proposição.
Motivação é um conjunto de pro­cessos que dão ao comportamento uma direção determinada. Noutras palavras, é aquilo que nos faz levantar da cama pela manhã.
S. de transição.
" a nossa determinação depende de nossa motivação, se Cristo é a nossa motivação, chegaremos lá.

S. Interrogativa.
A motivação de Neemias Zorobabel e esdras os levava á ser um sujeitos determinado nos negócios do Senhor. Sua determinação valia a pena?
Gostaria de meditar juntamente com os amados o que motivou esse lideres a se envolverem na obra de Deus  no retorno à Jerusalém.
Neemias dependia única e exclusivamente de Deus.
·        Depender de Deus nos motiva a ir mais longe. Quando os setenta anos do cativeiro chegaram ao fim, os judeus exilados na Babilonia estavam estabelecidos no império Persa.apesar da servidão, o povo era assistido por Deus, mas o que motivou o povo na sua volta? seria um povo liberto. Deus usou ciro para proclamar uma notícia que tiraria Israel da escravidão (Es 1:1-4). Sua situação não era muito difícil. Muitos deles encontravam-se alegres envolvidos nos negócios e contentes. E porque não dizer “acomodados”. E Deus, por não querer ver seu povo entregue ao comodismo, intervém, foi assim com Israel e sabemos que pode ser conosco também de maneira que só ele decide como.
·        Foi uma proclamação especial e poderosa para alcançar os ouvidos do povo e o mover de sua condição de comodismo estabelecida para dar inicio à uma série de eventos importantes. A sua volta para casa, a restauração dos altares, construção do templo e a construção dos muros de Jerusalém. Com a proclamação de Ciro Israel estava motivado à dar o primeiro passo para uma nova vida em sua terra natal. E nós que vivemos na livre graça de Deus, qual deve ser a nossa motivação para acentarmos tijolos na construção de igrejas. Qual a sua motivação? Pelos exemplos que temos na bíblia de homens de Deus que exposeram as suas vida na obra do Senhor,devemos entender que a glória de Deus é o que nos faz levantar todos os dias e dedicar nosso ternpo, talento e tesouros, Tudo que temos, somos ou seremos a Deus.
Vejamos os vários instrumentos de motivação que Deus providenciou ao seu povo.

I – A convocação motivou o povo de Deus voltar a sua terra.Ed 1:1- 6

1.   Ciro fez uma in­trodução declarando quem ele era, o que possuía e por que se sentia motivado a fazer tudo aquilo. Observe que, embora , ele mesmo sendo incrédulo, deu a Deus o cré­dito do seu reino e do que ele estava para proclamar (v. 2). Milhares de judeus piedosos atenderam à convocação de Ciro e prepararam-se para a longa viagem (v 2).
2.   A convocação dizia que a nação era responsavel pela reconstrução do Templo. Ciro realmente admitiu que estava se envolvendo nos propósitos de Deus Jeová a fim de lhes dar cumpri­mento. Ele não agiu sobre Israel para forçar que cem por cento deles se envolvessem, mas permitiu que os voluntários se ofereces­sem para esta importante tarefa. Aque­les que fossem sensíveis ao chamado de Deus através de Ciro atenderiam aquela convocação. Isto também acontece em nossas igre­jas nos dias de hoje. Quando os crentes são sensíveis e atendem ao Espírito de Deus, estarão prontos a agir ou reagir nos momentos dos grandes desafios.
3.   Ele pediu que aqueles que ficassem assumissem o sustento pessoal daqueles que se apresentassem como voluntários (v. 4,5). Todos os que habitavam nos arre­dores os ajudaram (v 6). Só retornaram cerca de 50.000 judeus (2:64,65). A maioria resolveu permanecer na Babiló­nia, onde muitos já estavam estabeleci­dos (Jr. 29:4-7). Assim, estavam em con­dições de ajudarem àqueles que preten­diam retornar. Sempre há uma parte para cada um. Nem todos serão de­
safiados a ir na frente de combate, mas cada um pode atender ao chamado oração, dinheiro ou bens para o sustento do ministério. Afinal o que temos não é do Senhor? O princípio de alguns poucos se oferecendo para fazer o trabalho e muitos permanecendo a fim de pagar as contas tem funcionado bem atra­vés de muitas gerações e ainda deve operar na igreja de hoje.
·                Cada um deveria se envolver, executando tarefas diferentes para o sucesso da obra.
·                Cada filho de Deus deve fazer as coi­sas para as quais se sente adequado.
·                Deus forma o corpo de Cristo e cada igreja lo­cal de modo que haja uma variedade de talentos.
·                Esta ordem maravilhosa conce­de a cada igreja a capacidade de executar a sua tarefa adequadamente.
·                ''Cada um de nós deveria perguntar-se se está fazendo o que melhor sabe fazer ou se é uma pessoa deslocada no trabalho de Deus. ou se sua generosidade está sendo aplicada na sua obra.
(ilustração time de futebol)
II – A liderança que Deus constituiu motivou o povo a se organizar.(Ed 1:1-4)

1.   O Inicio do trabalho foi árduo, mas o povo, liderado por Zorobabel, estava motivado a seguir em frente em cumprir o propósito de Deus. (Ed 3:1-13).
O altar reconstruído (3:1-3)
O culto restabelecido (3:4-7)
Os fundamentos do templo recolocados (3:8-13
·        Mais tarde o Senhor usou o sacerdote Esdras para regulamentar a adoração (Ed 7: 1-7, 8-10)
·        E finalmente o Senhor querendo dar segurança física e geográfica a seu povo, usa Neemias na construção dos muros.
2.   Treze anos depois do retorno de Esdras a Jerusalém, Neemias liderou o povo a fim de reconstruir os muros. Ele foi um contraste de Zorobabel por causa de sua capacidade para dirigir com eficiência. Ele realizou tarefas maiores do que Zorobabel em muito menos tempo e enfrentou severa oposição sem temor. Possivelmente porque Deus usa seus lideres de forma diferente, até porque Ele sabe da capacidade de cada um e que podem ser usada de maneira que a obra de Deus seja realizada com sucesso.
3.   A motivação de Neemias era honrar o seu Deus e dar ao povo a segurança necessária de sobrevivência. Neemias possuía uma motivação piedosa para o projeto de Jerusa­lém (Ne. l: 1-11)
O povo, por sua vez, baseado na motivação de Neemias, apesar do medo, se envolveu na obra até o final. A motivação precisa no trabalho prático da obra de Deus se dá quando temos o desejo de honrar esse Deus soberano.
III – A motivação de Neemias visava honrar à Deus e ajudar os seus irmãos (Ne. 1:1-4)
Neemias declara que ele se encontra­va na cidadela de Susã. Susã era a capi­tal da província de Susana que era uma cidade muito fortificada onde moravam os reis da Pérsia durante alguns meses do ano. Foi nessa ocasião e nesse local que Neemias sentiu a sua motivação. A motivação de Neemias desenvol­veu-se dentro dele em três estágios espe­cíficos.
1.   Examinando a situação (1:1,2). O exame envolveu uma conversa de Neemias com Hanani, um dos seus irmãos. O ter­mo, "um de meus irmãos", conforme foi usada no versículo 2, poderia indicar simplesmente qualquer parente de Neemi­as, até mesmo um parente mais afastado. Mas o termo traduzido para "meu ir­mão", em Neemias 7:2, indica que Ha­nani era irmão de sangue de Neemias. Por causa da posição de Neemias no palácio ele não ouvia muita coisa sobre os judeus que se encontravam em Jeru­salém; por isso, quando Hanani chegou, Neemias quis saber sobre aqueles que ha­viam viajado antes para a Cidade Santa. Envolvia o povo e também a situação da cidade.
2.   Ouvindo o povo (1:3). Tendo fei­to as perguntas, Neemias assentou-se e prestou atenção ao relatório (v. 3). A res­posta imediata de Hanani foi que "os res­tantes, que nâo foram levados para o exí­lio e se acham lá na província, estão em grande miséria e desprezo". Um aspecto importante disto ficou mais explicado quando ele falou do muro de Jerusalém que estava destruído e dos portões quei­mados.
3.   À espera dos resultados (1:4). Não foi fácil para Neemias ficar esperando. A descrição da situação de Jerusalém fê-lo mergulhar em profunda aflição e desespe­ro. Seu envolvimento emocional foi a pe­dra final no estabelecimento de sua mo­tivação. O versículo 4 demonstra uma progres­são na sua reação à situação. Observe que a primeira coisa que ele fez foi chorar. O choro é uma reação imediata na tristeza, mas geralmente dura pouco. Depois, ele lamentou durante alguns dias, o que de­monstra que a tristeza de Neemias não era sem fundamento ou temporária. Além de chorar e lamentar, Neemias também jejuou em demonstração de seu espírito de sacrifício e intenso envolvimento na situação em Jerusalém, embora ele se en­contrasse a centenas de quilómetros de distância. Junto com o jejum ele orou ao Deus do céu.

IV - A motivação de Neemias visava protejer o povo de Deus.5-11
1.   Quando ele fez perguntas a Hanani acerca da cidade, ficou chocado em saber os detalhes. Ele sabia muito bem que perto de noventa anos atrás, um grande número de pessoas retornara com Zorobabel e se estabelecera em Judá e Je­rusalém. Ele estava consciente de que o Templo fora completado há mais de se­tenta anos. Contudo, Neemias deve ter achado di­fícil imaginar as condições de Jerusalém. Com os muros completamente derruba­dos e sem portões, a cidade ficava expos­ta como uma comunidade indefesa aos insultos e intrusões dos povos hostis. Jun­to com a informação acerca dos muros sem dúvida ele recebeu também notícias sobre as intrigas e a hostilidade. Ou seja Neemias sentiu-se mal por saber que a obra de Deus ia mal. As nossas igrejas deveriam aderir ao projeto Neemias, começando com a preocupação pelo campo missionário na implantação de novas igrejas.

2.   O padrão de Neemias é significativo e muito apropriado para os crentes de ho­je. A sua oração foi motivada por conhecer o sofrimento do povo de Deus (5-11). O choro deveria vir acompanhado de um envolvimento emocional a longo pra­zo que, então, deveria ser seguido de je­jum e oração. Junto ao trono da graça de Deus muitas coisas podem ser realizadas para Deus e os corações são motivados e movidos para se envolverem na obra de Deus.
3.   Infelizmente o nosso povoestar perdendo a visão missionáriae sem visão não há motivação. As pessoas se recusam até mesmo fazer perguntas ou a examinar a situação do campo missionário, a prova é que muitas vezes os missionários perguntam quem tem alguma pergunta para fazer e o silencio invade o templo. Nossas igrejas não estão percebendo a condição terrível das pessoas perdidas, nem estão conver­sando com elas para descobrir a serieda­de de sua depravação, ou o sofrimento de seus corações.
Aplicação.
Devemos estar motivados a implantação de igrejas Sim, a visão que temos dos muitos povos sem Jesus e sem esperança deve ser motivo suficiente para tomarmos uma posição de obediência à ordem dada por Jesus de ir a todos e pregar o evangelho. Hoje, há no mundo cerca de 3000 línguas que não têm nem um tipo de programa de tradução da Bíblia. E, se nós, a Igreja do Senhor Jesus Cristo continuarmos esperando uma chamada de Deus para fazer o nome de Cristo conhecido em todo o mundo, levaremos cerca de 150 anos para atingir essas 3000 línguas. A partir do momento em que a Igreja assumir de fato, a responsabilidade de levar o evangelho integral para todos os necessitados, aí sim, estaremos entendendo a nossa importancia no Reino de Deus.

Conclusão.
Diante de tudo isso resta-nos tomar uma decisão séria de compromisso e obediência ao Senhor. Eu já tomei a minha. Eu estou pronto para ir. E você, qual a sua decisão? Para servir a Deus precisamos ver a obra como um todo.
·        Quem é que ordena? (Deus),
·        quem é que obedece? (nós),
·        como devemos servir? (envolvendo-se)
·        onde devemos servir? (em todo o lugar);
a visão espiritual da ampla responsabilidade que temos deve nos motivar ao envolvimento prático na obra de Deus. Devemos sempre lembrar que o Deus que comissiona é o mesmo Deus que nos dar condições. Não precisamos ser grandes teólogos para servir ao Senhor, ele vê o coração sincero e disponível: sua participação na obra missionária é de grande valia.


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