domingo, 16 de maio de 2010

EXERCITANDO A SANTIDADE NA TENTAÇÃO DE SER ESPETACULAR

ANDANDO NOS PASSOS DE JESUS
EXERCITANDO A SANTIDADE
NA TENTAÇÃO DE SER ESPETACULAR

E Jesus, respondendo, disse-lhe: Dito está: Não tentarás ao Senhor teu Deus Lc 4.12

Introdução.

Soberba é o sentimento negativo caracterizado pela pretensão de superioridade sobre as demais pessoas, levando a manifestações ostensivas de arrogância, por vezes sem fundamento algum em fatos ou variáveis reais. O termo provém do latim superbia.

As manifestações de soberba podem ser individuais ou grupais.

Em termos grupais, podemos exemplificar o nacionalismo xenófobo como uma faceta da soberba. Xenofobia é o medo (fobia, aversão) que o ser humano normalmente tem ao que é diferente (para este indivíduo). Pode também ser definida por distúrbio psiquiátrico ao medo excessivo e descontrolado ao que é desconhecido. Também todos os tipos de racismo, corporativismo, elitismo, doutrina de povos escolhidos ou eleitos e outras concepções semelhantes, em que um grupo se firma na crença de que é superior, demonstram matizes da soberba.

Como podemos combater a saberba em nossa peregrinação?

Lutando com as armas espirituais que Deus nos presenteou.

I - EXERCITANDO O AMOR A OBRA DE DEUS V 15

Uma das melhores maneiras de exercitar o amor de Deus em nossa vida é não amando o mundo com suas artemanhas.

A nossa vida deve ser uma vida de deleite divino, ou seja, Deus deve se deleitar em nós. É a idéia de se compraser em nós.

A nossa vida deve ser emprega na obra do Senhor, esse é o nosso mundo. O mundo é o nosso adversário, como o é de Deus.

II - CONSERVANDO A SANTIDADE V 16

A soberba não é privilégio só dos ricos. Os pobres também podem experimentar a soberba ao se considerarem especiais e buscando fingir serem o que não são. Não só através de bens materiais, pois muitas vezes a pessoa pode se sentir superior aos outros por acreditar que é o melhor no que faz, no que decide, na sua capacidade de resolver situações.

O soberbo quer superar sempre os outros, mas quando é superado, logo se deixa dominar pela inveja. Para o soberbo, ele deve sempre estar no topo, sendo o parâmetro mais alto para as pessoas, despertando interesse e curiosidade de todos. Quando é superado, logo o soberbo se sente ameaçado, atingido, sendo tomado pela inveja no sentido ruim, querendo depreciar os outros e vangloriar-se, sem que para isso se estruture para se superar ou até fazer uma avaliação da vida, dando-se em determinado momento por satisfeito.

Quando vemos o mundocom olhos santos, vemos mais além que ele é. Na verdade o vemos com uma armadilha aberta e pronta para aprisionar – nos. Os seus desejos tendem a unir-se com os nossos, e se os nossos desejos são contrários aos do mundo, haverá um choque e Deus será louvado por termos resistido aos desejos do mundo. Em Cristo tudo podemos Fp 4:13

III – EXERCITANDO A HUMILDADE. V 17 Cl 3:12

O nosso contra-ataque como cristão e portadores da humildade presenteado por Jesus é nos voltarmos para a palavra de Deus, que díz em poverbio 3:22 “

O galardão da humildade e o temor do SENHOR são riquezas, honra e vida”. Isso é tudo que devemos almejar.

Não importa como o mundo nos vê, contanto que em nós brilhe a luz de Cristo através da nossa humildade, percebida pelos adversários.

A correção da soberba ocorre única e simplesmente por meio da humildade. É agindo com simplicidade que se consegue combater a soberba nas suas mais diversas formas( At 20:19) Paulo serviu ao Senhor em humildade, sem querer galardão terreno.

Mas algumas vezes também pode-se perceber que o excesso de humildade é sinal de uma soberba focada na inferioridade.

Ou seja, o soberbo não aceita ser como a média, não aceita ser como os demais. Ele precisa se destacar dos outros sendo o "mais" "maior". Se não consegue ser o mais inteligente ele então desejará e será o mais ignorante, aí entra comiseração, que é o ato de se depreciar para chamar a atenção dos outros para sí o tempo todo para que, seu interlocutor ao ouvir a depreciação passe a elogiar o soberbo mesmo que seja por educação.

O nosso combate é saber que “O coração do homem se exalta antes de ser abatido e diante da honra vai a humildade. “o temor do SENHOR é a instrução da sabedoria, e precedendo a honra vai a humildade Pv 15:33; 18:12.

O mundo passa a suas concupcência mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

EXERCITANDO A SANTIDADE NA TENTAÇÃO DE SER BEM SUCEDIDO.

ANDANDO NOS PASSOS DE JESUS,EXERCITANDO A SANTIDADE
NA TENTAÇÃO DE SER BEM SUCEDIDO.

“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. I Tm 6:10.

I - DEVEMOS DESENVOLVER A PACIFICAÇÃO

Deus quer a nossa unidade – Jo 17.23.

Jesus na sua oração sacerdotal conversa com o pai a respeito da sua igreja. Uma das maiores preocupações de Jesus sempre foi a unidade, a começar pela unidade trinitariana. Um povo unido trabalha melhor para o Senhor. A união da formiga é um grande exemplo de ser que trabalha em conjunto para ter bons resultados. O elo com Deus na pessoa do Senhor Jesus nos proporciona:

· Sucesso na obra,

· Perfeição espiritual

· Revelação da missão de Jesus

· Revelação do grande amor de Deus por nós

O nosso crescimento deve ser submisso a um andar em santidade.

Deus quer a nossa lealdade.

“Não defraudando, antes mostrando toda a boa lealdade, para que em tudo sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador.” Tt 2.10

A palavra defraudar significa cometer fraude, falsificar, ou até mesmo adulterar a verdade. Paulo escreve a Tito e o exorta a ensinar ao povo e viver uma vida diferente. O mundo em que vivemos é comum vermos exemplos de defraudação o tempo todo na sociedade em que vivemos. Mas a bíblia nos ensina que vivemos no mundo, mas não somos do mundo, portanto não devemos nos envolver com as coisas do mundo. A nossa lealdade adorna a doutrina que aprendemos, a nossa conduta cristã mostra a importância do Deus que cremos.

Deus quer a nossa harmonia – I Co 1.10

“A união faz a força”; ditado popular que na prática significa que se estamos no mesmo pensamento atingiremos o mesmo objetivo, o crescimento da obra de Deus e a fortificação da igreja do Senhor. Uma igreja contendedora não terá vida longa, logo se destroçará, pois um cordão com as suas partes individualizada não tem firmeza e logo se parte, porém quando as dobras estão juntas são capazes de sustentar uma força superior ao que quando com um só fio. Isso nos lembra a nossa conduta como cristão.

Deus nos recriou em Cristo para sermos novas criaturas, como novos desejos, novos objetivos, exalantes do bom perfume de Cristo.

A igreja de Corinto passava por uma situação difícil onde todos queriam ter a sua verdade e sua liderança (I Co 1:10-13).

O grupo de Apolo pare­ce que era um grupo que preferia um es­tilo mais polido e retórico do talentoso alexandrino. Existem muitos membros modernos desse tipo de facção.

O partido de Cefas ao que pa­rece duvidava das credenciais de Paulo, preferindo manter o elo com Jerusalém através de Pedro.

Aqueles que eram de Cristo desprezavam qualquer liga­ção com os outros, formando assim um partido isolado. Paulo desaprovava este tipo de conduta.

As palavras iniciais são um ape­lo para o bem da união. Sejais inteira­mente unidos, na mesma disposição mental. Não poderemos ser bem sucedidos não exercitarmos a nossa santidade.

II - DEVEMOS DESENVOLVER A SANTIFICAÇÃO

Rejeitando o prazer do vício.

“ Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem.” Mc 7.23 Jeremias 17 : 9 diz que o nosso coração é enganoso perverso; e impossível de se conhecer. É nele que está a fonte de nossas emoções. uma busca desenfreada e obstinada de sucesso a todo custo, sem esperar no Senhor tem sido o vício da sociedade, da qual devemos nós, os santos, sermos separados em atitudes. "Plantar, construir, comprar e vender. Todas estas coisas podem ser perfeitamente legítimas e benéficas, mas o poder que hoje está por trás delas pressiona os homens até que estes fiquem desnorteados e percam o equilíbrio. A força maligna que move o sistema do mundo tem precipitado uma condição hoje em que podemos ver dois extremos: o primeiro é a total incapacidade de vivermos somente com o que ganhamos, e o outro, a incomum oportunidade de juntar riquezas. Por um lado, muitos estão em profundas dificuldades financeiras sem precedentes; por outro, muitos encontram oportunidades de enriquecer, também sem precedentes. Ambas as condições são anormais. O livro de Apocalipse revela que Satanás estabelecerá seu reino do anticristo no mundo político, religioso e comercial. Ao entrar em contato com qualquer uma das unidades de seu sistema, deveríamos pensar nisso duas vezes..." quantas pessoas se viciam em diversas atividades e delas fazem o seu deus. Rejeitando o prazer fácil ficamos com o desafio de com nossas obras glorificar a Deus.

Rejeitando o prazer da carne.

“Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, viverei’ Rm 8.13

É de vital importância que o crente não viva na carne, até bem porque aquele que vive na carne vive na morte e o crente já ganhou a vida em Cristo Jesus. Quando Paulo fala de obras da carne ele está pensando nessa situação, em que na ância do sucesso muitos têm esquecido de Deus, colocando os seus anseios profissionais em primeiro lugar e Deus, se sobrar “encaixarei em algum lugar na minha vida”. Esse tipo de conduta na verdade é uma conduta morta. E não é adequada para o povo de Deus.

Os desejos da carne podem causar grandes prejuízos. Foi o que aconteceu com Davi. Confirme a palavra em II Samuel 10. Conhecemos um Davi abençoado, guerreiro, vencedor. No versículo 6 “ Vendo pois os filhos de Amom, que se tinham feito abomináveis para Davi, enviaram os filhos de Amom, e alugaram dos siros de Bete-Recobe e dos siros de Zobá vinte mil homens de pé, e do rei de Maaca mil homens e dos homens de Tobe doze mil homens.” Nesta passagem, verifica-se uma união de reinos para lutar contra Davi. No versículo 19 “ Vendo pois todos os reis, servos de Hadadezer, que haviam ficado mal diante de Israel, fizeram paz com Israel, e o serviram: e temeram os siros de socorrer mais aos filhos de Amom.” Nesta passagem, os inimigos de Davi tornam-se seus servos. No capítulo 15:30 “ E subiu Davi pela subida das Oliveiras, subindo e chorando, e com a cabeça coberta; e caminhava com os pés descalços; e todo o povo que ia com ele cobria cada um a sua cabeça, e subiam chorando, sem cessar.” Vemos nesta citação, o rei Davi fraco, fugindo descalço, chorando, cheio de problemas. O que fez Davi ficar fraco? O amor ao pecado. O mesmo aconteceu com Eutico em Atos 20:9 “ E, estando um certo mancebo, por nome Eutico, assentado numa janela, caiu do terceiro andar, tomado de um sono profundo que lhe sobreveio durante o extenso discurso de Paulo: e foi levantado morto.” Desta citação, depreende-se que Eutico perdeu o interesse pelas coisas sérias e importantes. Quantas pessoas estão na Igreja, mas parece que caíram do terceiro andar. Estão mortas, sem interesse pela palavra de Deus.

É o que está acontecendo com muitos, seguindo a sua própria direção, desprezando, assim, a direção de Deus. Confira em Jonas 1:3 “ Jonas se levantou para fugir da face do Senhor.” Criou um grande problema. As influências de maus companheiros distancia-nos de Deus. I Coríntios 15:33 “ Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.”

Rejeitando o prazer de mentir – Pv 12.22

Uma das maiores falhas do homem é a sua mentira. Uma pessoa mentirosa é uma pessoa de caráter doente. Muitos, compulsivamente gostam de mentir. Mas Deus no verso acima mostra dois grupos de pessoas: os mentirosos que provocam a ira de Deus com suas abominações e os fiéis, fazem que Deus se deleite em sua fidelidade. O mentiroso tem prazer em mentir (Sl 52:3). Mas a língua mentirosa Deus detesta e abomina. Quando pensamos em mentira, automaticamente lembramos-nos do “pai da mentira”, Satanás. Foi o próprio Jesus que assim declarou: “Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira.” (Jo 8:44).

Uma vez recebi de um pastor amigo uma história que dizia assim: Por volta do ano 250 a.C., na China antiga, um certo príncipe da região de Thing-Zda, norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua auspiciosa proposta.

No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.

Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao ouvir que ela pretenderia ir a celebração, e indagou incrédula:

- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura. E a filha respondeu:

- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz, pois sei que meu destino é outro.

À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o principe anunciou o desafio:

- Darei, para cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.

A proposta do príncipe não fugiu as profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo sejam costumes, amizades, relacionamentos etc...

O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura pois sabia que se a beleza das flores surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.

Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem de tudo tentara, usar de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido e dia a dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor.

Por fim, os seis meses haviam passado e nada ela havia cultivado, e, consciente do seu esforço e dedicação comunicou a sua mãe que independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além do que mais alguns momentos na companhia do príncipe.

Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, de todas as mais variadas formas e cores. Ela estava absorta, nunca havia presenciado tal bela cena. E finalmente chega o momento esperado, o príncipe chega e observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção e após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.

As pessoas presentes tiveram as mais inusitadas reações, ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado, então, calmamente ele esclareceu: - Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz, a flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis. Por isso nunca devemos cultivar a mentira. A verdade deve ser sempre o nosso lema, mesmo que não entendamos ainda, mas ainda é o único caminho para se trilhar.

III - DEVEMOS DESENVOLVER A NOSSA ASCENÇÃO EM ESPIRITUALIDADE

Valorizando a nossa salvação. “Cantai ao SENHOR, bendizei o seu nome; anunciai a sua salvação de dia em dia“ Sl 96.2.

O homem começa a sua ascensão quando nasce. É uma verdadeira corrida. Nasce, cresce, reproduz e em fim chega a morte. Mas também no ciclo da vida é a mesma luta. Na área profissional, social.... mas há algo em nós que não conquistamos por mais que queiramos ou mereçamos, é a salvação de Deus. A nossa salvação precisa ser valorizada, pois foi pago por ela um alto preço. Portanto a sua anunciação é de tremenda importância na sociedade em que vivemos. O nosso crescimento em qualquer área deve ser submisso a santidade de Deus. Torna-se mais forte o homem que cresce social e espiritualmente. O nosso cântico a Deus sempre será pela sua decisão de misericordiosamente me dar a salvação. Valorizemos - a.

Valorizando a nossa conquista – Mt 6.26 Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?.

Mais uma vez vemos o interesse de Deus no nosso sustento. Mas é necessário confiança para ver a glória de Deus. Deus faz uma comparação entre o homem e as aves do céu. As aves vivem em total dependência de Deus, vivem alegres. Tem todos os dias o suprimento de suas necessidades. O Senhor as trata com amor de criador. Mas vejamos como é ampliado o amor de Deus quando se trata de seus servos é notório a dedicação de Deus ao homem sempre querendo que o homem seja SALVO.

Valorizando a nossa liberdade – Gl 5.1 Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.

O diabo tem escravizado muita gente usando a própria concupiscência do homem. Nela o homem tem se tornado inimigo de Deus, afastado dos seus caminhos, longe dos seus pensamentos, mas João diz que se pelo filho fores liberto, verdadeiramente serás livres (8:36). Lembremos da alegria dos escravos no dia 13 de maio de 1888, quando receberam a notícia que daquele dia em diante suas correntes seriam quebradas. Foi uma alegria e tanto. Mas hoje, ainda há escravos, desta feita acorrentados pelos seus próprios pecados. Jesus veio ao mundo com o objetivo de libertar o homem dos mesmos. Essa liberdade outorga ao homem o direito de entrada no céu, ou seja a vida eterna (zoê aiônios)

Andando nos passos de Jesus, exercitando a santidade na tentação de ser egoísta

Andando nos passos de Jesus, exercitando a santidade na tentação de ser egoísta

“Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele, Arraigados e edificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, nela abundando em ação de graças.” Cl 2.6, 7,

Introdução.

Existem os que são vencidos pela tentação e os que as vencem.

Os Vencidos são os do mundo sem a salvação por Cristo. - O próprio Jesus disse em Jo 8.44, “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira”.

Os Vencedores são os no mundo com a salvação por Cristo – Para esses Jesus disse em I Jo 5: 4,5, “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?”

Todos os homens começaram as suas vidas neste mundo, mortos para o bem: Rm 3.10-18. E somente a misericórdia e o grande amor de Deus trouxeram a salvação desta escravidão a Satanás, desta morte do pecado: Ef 2.1-10.

Como cristão como devemos vencer a tentação? Como lidar com ela?

Exercendo a nossa santidade. Eu gostaria de meditar junto com os irmãos em cinco verdades que mostram a nossa santidade em ação diante da tentação..

I - RECONHECER O QUE É TENTAÇÃO GL 5.16,

1. Somente refletindo sobre a realidade da tentação podemos reconhecê-la como algo que destrói a nossa espiritualidade. A ignorância não conduz à espiritualidade e vitória sobre a tentação. É preciso que saibamos o que ela é. E lutemos O Espírito Santo habita no Cristão e guerreia contra a carne. Se o Cristão anda no Espírito, não cederá aos desejos da carne. A palavra carne aqui no texto significa a nossa vontade, o nosso “eu”; o meu interesse egoísta de conquistar o que quero não importa o que irei fazer, contanto que eu alcance o meu objetivo.

2. A tentação é sempre mais forte nós, por isso Jesus nos oriente a vigiar e orar (Mt 26:41) quando o crente peca, ele perde a comunhão com Deus e para restaurá-las é necessário a confissão e abandono I Jo 1:7-10.

3. Davi também ora a Deus reconhecendo a sua fraqueza (Sl l39:4); ele nos ensina que o Senhor sonda-nos e conhece o nosso coração (Sl 139:23,24). Para nós é interessante sabermos que toda tentação de Satanás que vem para nos destruir. É “grande” (Ex 32.31), Moisés considerou um grande pecado a atitude do povo, é mau e contaminador (Mc 7.21-23) Jesus adverte que muitos estão vivendo enganados hoje e no dia do trono branco estarão diante do Senhor Juiz e não haverá mais prorrogação..

II - RESISTIR TODA TENTAÇÃO – Tg 4.7,

1. Devemos ter o entendimento para recusar e rejeitar a duvida, o engano, a destruição (I Pe 5.9, I Tm 6.12). A nossa firmeza em Cristo nos faz forte o suficiente para resistir ao diabo. Resistir a tentação não é ficar frente a frente com ela e sim passar por longe.

2. Repugnar-se com qualquer tentativa do diabo de desviar a nossa atenção (Ef 4:27). A tentação Por menor que seja ela sempre terá o objetivo de nos tirar dos caminhos do Senhor principalmente se dermos lugar ao diabo.

3. Revestir-se da armadura de (Ef 6.11-13), precisamos da armadura de Deus porque a nossa luta é uma luta desigual, a carne contra o espírito. Revestir-se é se deixar envolver pela proteção de Deus. Precisamos nos fortalecer em Cristo.

III - RECORRER A DEUS

1. “Chegar-se a Deus, com a certeza que ele se chegará a vós Tg 4.8,. Abraça o socorro das Suas promessas. O Senhor está perto quando clamamos (Sl 145.18). por isso devemos nos desprender de tudo o que nos leva a estar mal co Deus.

2. Somos luz e e como luz viveseparada da escuridão, que sejamos nós também. II Co 6.14-7.1,

3. Temos uma responsabilidade de abençoar a nossa nação com o nosso testemunho. II Cr 7.14. a promessa de Deus é de ouvir perdoar os pecados, e sarar a nossa terra. Daí vemos a intensidade d a nossa responsabilidade.


IV - AFASTAR-SE DA TENTAÇÃO Pv 4:10-17

1. Se quisermos mostrar temos a Deus devemos nos afastar de toda a tentação (Pv 3.7), nesse versículo há três imperativos: “Não ser sábio nossos próprios olhos; temer ao SENHOR e aparta-se do mal. A tentação não tem influencia quando estamos longe dela. Por isso então: “Evita-o; não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo” é o que diz Pv 4:15.

2. O salmista clama a Deus pelo livramento (Sl 143.9); ele reconhece o Senhor como o seu esconderijo a igreja é exortada a fugir da idolatria I Co 10.14, de que modo um igreja se torna idólatra? Quando os membros em particular o são.

3. É também exortada a (II Tm 2.22) fugir das paixões da mocidade; seguir a justiça, a fé o amor e a paz com os irmãos consciente de comunhão com Deus.

V - REAJUSTAR OS PENSAMENTOS, SENTIMENTOS E AÇÕES – Pv 4.23,

1. Se do coração procede o que contamina o homem, então o homem que recolha, refrei, e mude os seus pensamentos e os seus sentimentos para o que é reto, (Fp 4.8), o que é verdadeiro, o que é honesto, justo, puro, amável, de boa fama, se cremos que há alguma virtude, ou algum louvor, nisso devemos pensar.”

2. Os nossos desejos nos traem e nos ínsita a tentação, por isso ninguém é responsável pelo meu pecado (Tg 1.14, 15). “eu pequei”, disse Davi quando confessou p seu pecado a Deus. Disse também o filho pródigo’Pequei contra os céus e perante ti...(Lc 15:18,21)

3. A tentação é o objeto da nossa concupiscência, que Depois, a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte, por isso é que o salário do pecado é a morte.

Conclusão

A verdade é que tentação vem.

· Satanás não consegue agir diferente da sua própria natureza pervertida.

· Ele não deseja ver Deus com a glória.

· Ele deseja usurpar a glória de Deus. Ele tentou há muito tempo; “Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo”. (Is 14.14).

Portanto se reconhecermos o que é tentação; resistira ela; recorrer a Deus e afastar-se da tentação, seremos os Vencedores que vivendo no mundo estamos afastado de suas concupiscências.

Andando nos passos de Jesus Descobrindo que o eterno se fez




Andando nos passos de Jesus Descobrindo que o eterno se fez


Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.

II coríntios 5:21

Introdução.

Perguntaram a certo homem se ele queria ser salvo, ao que respondeu "Sim se Deus puder me salvar sem cometer erros". Este homem era um pensador. Ele pensava ser um problema um Deus justo salvar pessoas injustas. Notava que um Deus justo tem que castigar o pecado. Confessou-se um pecador, e se Deus fosse justo ao tratar com ele, teria que castigá-lo por causa dos seus pecados. Na verdade Deus o Pai tratou Jesus Cristo, o Filho, como um pecador ou pessoa injusta, para que nós pecadores pudéssemos ser tratados como justos.

Assim como esse homem, multidão de pessoas estão. Intrigados quanto a nossa justificação.

I – Estávamos presos no emaranhado do pecado.

1. O Senhor nos resgatou, pagando o preço da nossa liberdade com o Seu próprio Sangue, para sermos livres do domínio do inimigo.

2. A palavra “resgatar” significa “pagar o preço, libertar, tirar do mercado de escravo”

3. Para trazer o povo de Deus para o Reino do Filho do Seu Amor, para trazê-lo de novo ao convívio com o Senhor, um cordeiro teria que morrer

II – A nossa condição era uma vida de iniqüidade. Ef 2:1-4

1. Todos nós, ainda que predestinados, ainda que nascidos como ovelhas eletivas, não conhecíamos a Voz de Deus, não compreendíamos o Evangelho. Por isso andávamos num tempo de ignorância Desgarrados

2. Não buscávamos a Deus, não O entendíamos, não havia um justo sequer, estávamos mortos em pecados e delitos e fazíamos a vontade do príncipe das potestades do ar;

3. Na mão do nosso arqui-inimigo há pecado, morte, enfermidade, doença, tormentos, tristeza, pobreza, miséria, toda espécie de confusão e toda espécie de mau; e por estarmos assim era a nossa vida; é assim que todos vivem antes de conhecerem Jesus Cristo como Senhor.

III – A ira de Deus estava sobre nós. Ef 2:4, 5.

1. Cristo se fez iníquo por nós, Ele pagou o preço, Ele foi a propiciação dos nossos pecados. Aquele que não tinha pecado tomou o lugar dos pecadores, ficando sob Lei Santa de Deus, para que os pecadores pudessem ter o lugar de filhos diante de Deus Pai. Jesus Cristo, o Filho Justo de Deus, tomou o lugar dos culpados levando os pecados deles em Seu próprio corpo, na cruz do Calvário.

2. Jesus, que era rico, tornou-Se pobre por nossa causa, para que pela Sua pobreza nos tornássemos ricos. Cristo morreu como Justo pelos injustos, para que pudéssemos achar favor diante de Deus.

3. O Sangue de Jesus aplacou a ira Divina, nos justificou e, hoje, satanás não pode mais nos prender em seus laços. Não estamos mais debaixo da jurisdição do diabo. Fomos libertos para fazer a vontade de Deus. Estamos num Reino inabalável; estamos no Reino de Deus. Cl 1:13.

Conclusão.

Jesus encheu o nosso espaço vazio e hoje somos moradas dele, portanto a jurisdição agora é de Jesus Cristo. A Bíblia diz que somos propriedades exclusivas de Deus.

domingo, 18 de abril de 2010

COM UMA MISSÃO E UMA INTENÇÃO MULTIPLICADA

ANDANDO NOS PASSOS DE JESUS

COM UMA MISSÃO

E UMA INTENÇÃO MULTIPLICADA

Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.(João 17:18)

Introdução.

O livro de Atos dos Apóstolos nos apresenta o enraizamento e a expansão do evangelho nos primórdios da cristandade: começa com a ascensão de Jesus aos céus e a divulgação do evangelho a partir de Jerusalém, chegando finalmente a Roma, onde o livro termina.
Proposição.

Assim o esforço da intenção missionária de Jesus foi declarado para todas as gerações.

Como podemos entender toda essa intenção missionária, se não colocar os nossos olhos nos registros sagrados?

O livro de Atos nos ensina como tudo isso aconteceu.

I – Com a trajetória da igreja começada em Jerusalém (1.1–6.7);

1. Jesus já ressuscitado reuniu-se com os seus discípulos durante 40 dias.

2. Jesus, ao ascender ao céu reafirma a promessa do Espírito Santo (v 4),

3. a fim de que os seus discípulos se encham do poder de Deus para pregar e fazer missões (v 8).

II – Com a firmeza dos apóstolos em anunciar o evangelho.cpt. 2

1. A despeito das perseguições, os apóstolos resolveram sair para anunciar (2: 14-23)

2. A intenção de Jesus foi literalmente multiplicada e os novos discípulos testemunhavam todos os dias, não cessavam de ensinar e anunciar a Jesus Cristo: nas ruas, nas casas, nas vilas, cidades, ensinando e proclamando intensamente o evangelho.

3. Todos, indistintamente, estavam empenhados em organizar novas igrejas, obedecendo a um plano de avanço missionário. E hoje, o que estamos fazendo em prol da evangelização local e universal? Será que podemos dizer que essa intenção de Jesus está sendo multiplicada?

III - Com a extensão do Cristianismo na Palestina (6.8–9.31)

1. Aqui mais um múltiplo aparece, é conversão de Saulo de Tarso até a introdução do evangelho em Antioquia da Síria (9.1–11.19).

2. Depois vem a campanha de Paulo na Galácia (13.14-16 –16.6); a proclamação do evangelho na Europa (At 16.8–18.18);

3. Até a chegada de Paulo a Roma, a capital do Império Romano (19.21–28:30,31).

Conclusão.

No livro de Atos há exemplos de toda experiência e de todas as circunstâncias que envolvem os obreiros de Cristo multiplicando a intenção missionária de Jesus. O livro não termina com uma história completa. A narrativa é interrompida de maneira abrupta, deixando Paulo em Roma, a maior metrópole do mundo, “pregando o Reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum”. Apta conclusão, pois a obra ficou inacabada e as atividades dos missionários continuariam até à consumação dos séculos. Hoje os múltiplos da multiplicação da intenção missionária de Jesus somos nós, nós somos as dízimas deste produto, na multiplicação de números decimais arredondamos os números após a vírgula para mais ou para menos, mas em relação a sermos o produto da intenção missionária de Jesus o arredondamento é pra mais. Que possamos pensar em nossa situação como pregadores do evangelho, somos nós os responsáveis pela propagação das boas novas de Jesus.

COM UMA MISSÃO CONFIADA A NÓS


ANDANDO NOS PASSOS DE JESUS
COM UMA MISSÃO CONFIADA A NÓS
Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; (I PE 2:9).

Tenho visto muitas pessoas que foram prisioneiras de diversas formas. Prisioneiros da alma e que conheceram a mensagem libertadora do evangelho. Àqueles que crêem em Jesus foi confiado uma missão de pregar uma mensagem especial. A mensagem que então proclamamos é uma mensagem que torna livre os cativos.

A Missão da Igreja é uma continuação da Missão de Cristo, e o melhor exercício desta missão deve ter como ponto de partida a identificação com o ministério de Cristo Jesus.

Então por que devemos continuar a missão de Jesus? Porque a mensagem do evangelho é:

I – É uma mensagem libertadora.

1. Quando o Senhor Jesus Cristo deu ordens a sua igreja, Ele foi muito explícito quanto às Suas expectativas. Mt 28:18-20.

2. Ide, portanto ‘continuem caminhando'; o que Jesus estava dizendo é: “vocês precisam ir, e vocês precisam fazer discípulos”. E ministério levaria libertação do homem de satanás e o tornaria servo de Cristo que significa liberdade.

3. Um dos pontos importantes que precisamos compreender na minha chamada e na sua chamada é que nós estamos assumindo um projeto de Deus para as nossas vidas e precisamos nos harmonizar a este projeto.

II - É uma mensagem que abençoa.Lc 4:16-21

1. O evangelho abençoa as pessoas no sentido mais puro da palavra abençoar , no sentido mais pleno. Na abordagem de Jesus na sinagoga quando este evangelizava, o fazia buscando um referencial para encontrar o papel da Igreja na sua continuação da tarefa de evangelização. Evangelizar os pobres, proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos e apregoar o ano aceitável do Senhor o ministério de Jesus é um modelo abrangente com uma proposta radical para mudar o homem em todas as suas circunstancias.

2. A maior bênção que recebemos de Deus, é a bênção da salvação, é termos os nossos nomes escritos no livro da vida, é termos a certeza de que não importa o que aconteça nesta terra, nós temos a certeza de que há um céu para as nossas vidas, há perdão de Deus disponível, e nada e nem ninguém poderá nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus.

3. Essa é a maior bênção que recebemos, mas o que estamos fazendo com ela? Muitas vezes nós estamos apenas nos empilhando dentro de nossas casas, nós precisamos compartilhar com aqueles que estão a nossa volta. Você talvez pense aí: (a história dos missionários)

III - É uma mensagem que concede a graça de Deus sobre os homens. Marcos 6.34-44,

1. Jesus vendo, uma grande multidão se compadeceu dela porque eram como ovelhas que não tem pastor e passou a ensinar-lhes muitas coisas e em seguida, vemos que ele alimentou a multidão, cumprindo assim um ministério integral.

Igreja também tem como missão a busca de todos os homens, onde eles estiverem, nas suas circunstancias e nas suas participações para anunciar as boas novas do Evangelho recheadas de Amor e Graça, como fez Jesus, e crer na operação dinamizadora do Espírito Santo na vida desses homens.

2. Na salvação, as obras não entram como moeda de transação (Ef 2.8,9) Em Cl 1.21 diz que “Éramos estranhos pelas obras malignas e em Tiago diz que “ A fé sem obras é morta”. É hora de agir, servindo e seguindo o modelo que Jesus deixou para sua Igreja, anunciar o Reino Eterno em Cristo.

Talvez alguém diga: Os missionários deveriam ter apresentado a mensagem do evangelho a outros, afinal, é isso que os missionários devem fazer. “Mas eu não, eu tenho uma atividade profissional, eu sou um médico, eu sou um mecânico, sou uma dona de casa...” Não, você não pode se enganar, esta é a grande comissão da igreja de Jesus, esta é a grande ordem de Jesus para aqueles que crêem no evangelho.Nós precisamos ir, influenciar as pessoas a respeito de Jesus Cristo, nós precisamos apresentar tudo o aquilo que Deus nos tem dado. Lembre-se: cada dom, cada potencial, e cada talento que você tem, é uma graça de Deus, é algo que te foi dispensado para que você cumpra esta chamada: ir e fazer discípulos. Somos uma Igreja Viva, com pessoas cheias de vida, em ação, por isso devemos avançar de modo integral para alcançar todos os pecadores que o Senhor Deus coloca a nossa frente. A Missão da Igreja como extensão do ministério de Jesus é adorar ao Senhor, anunciando as boas novas do Evangelho do Reino, sendo um sinal visível deste Reino eterno (DN.2.44) e a esperança para o todo que foi afetados pelo pecado de Adão (GN 3.17).

DESCOBRINDO O QUE JESUS SEMPRE FOI


ANDANDO NOS PASSOS DE JESUS
DESCOBRINDO O QUE JESUS SEMPRE FOI

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.


Introdução.
O Evangelho de João, discípulo e apóstolo de Jesus Cristo, foi escrito em Éfeso por volta de 75 ou 85 d.C., para atender as necessidades espirituais do povo grego, que desejava conhecer um pouco mais sobre nosso Redentor. João ali morava com Maria, confiada a ele por Jesus por ocasião de sua crucificação.
Nesse Evangelho, João registrou sete sinais milagrosos praticados por Jesus, os quais evidenciaram a divindade, reivindicada pelo próprio Jesus ao afirmar "EU SOU" - expressão esta que revela o próprio Deus no Antigo Testamento. Aliás, ele deixou explícito seu propósito de provar essa divindade (20:30-31). Mostrou também a realidade física da fome, dor, cansaço e morte do Deus encarnado, que possuía as mesmas limitações humanas. Dessa maneira, João nos traduziu o real significado da expressão "e o Verbo se fez carne".
Olhando o tempo de nascimento de Cristo
O Verbo Eterno de Deus entrou no tempo e espaço. Veio habitar um lugar específico e usar o calendário, como nós. Mas se nos basearmos somente em nosso calendário, que marca o tempo depois de Cristo (d.C.), teremos a informação de que Cristo nasceu no ano zero e então começa o calendário. Mas, pelo que sabemos que Jesus entrou em Jerusalém em 32 e seu sacerdócio começou aos 30 anos, provavelmente o calendário já existia e assim Jesus teria nascido no ano 2 de sua época anos atrás.
Olhando a História de Cristo
Considerando todas essas datas em relação ao nascimento de Jesus, o veremos como alguém que nasceu e viveu há 2008 anos, assim sendo, nossa visão sobre ele não seria parcial e distorcida? Por exemplo, quando Jesus disse a alguns líderes: "antes de Abraão, eu sou" (João 8:58). Se Abraão viveu por volta de 2000 ou 1750 a.C., como poderia isso ocorrer? Contudo, se transcendermos o período de sua existência física, essa declaração se torna verdadeira, embora não aceitável pelos Judeus.
Para entendermos não só o versículo 1 como também os primeiros dezoito versículos do Evangelho de João teremos que ler o capítulo 20, versos 30 e 31:
"Na verdade fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome"
João conclui aqui sua tese de que Jesus é o Filho de Deus e que nele devemos crer. Agora, sabendo que Ele é o filho de Deus, por iluminação divina compreenderemos que Ele é Deus no verso 1 e 14.
Compreendendo a divindade de Jesus.
A palavra chave do primeiro capítulo, vista nos versículos 1 e 14 , é “Verbo”. Na cultura grega essa palavra (logos) era relativamente comum, indicando uma mente racional que regia o universo; um princípio racional e importante que se expressava criando e sustentando o universo, dando sentido à vida. Os gregos, mesmo como um potência em sabedoria, o máximo que chegaram no conhecimento da criação era que um “Logos”, uma palavra foi pronunciada e logo tudo passou a existir; já os Judeus por terem a palavra de Deus, já sabiam a tempos que esse Logos era Jesus. Como percebemos, a palavra Verbo (logos) concluiu o a tese dos gregos. E João, apesar de haver escrito para os gregos, era judeu e pensava como um judeu. A esse respeito, os judeus iam um pouco além do pensamento grego. Para eles, por trás daquela mente pensante crida pelos gregos existia uma pessoa - um Ser que pensava e criava as coisas! “Deus”.

JESUS COMO O VERBO DE DEUS. “ no principio era o verbo...
João começa seu Evangelho falando do princípio de todas as coisas. Quando afirma que no princípio era o Verbo, refere-se a Gênesis 1:1 - "No princípio criou Deus os céus e a terra". Mas o que é o princípio? Em João 1:2 vemos que o Verbo - essa mente ou razão - estava no princípio com Deus. Esse princípio é o tempo anterior à criação do mundo. No Salmo 90:2 - "Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus" - o significado de princípio é "de eternidade a eternidade". Inicialmente, João quer dizer que a pessoa que conhecemos com o nome de Jesus Cristo já tinha existência nos tempos eternos passados, e, por isso, não surgiu há apenas dois mil e poucos anos atrás.
“ o verbo estava com Deus”
Esse Jesus - chamado de Logos, Razão ou Verbo - estava desde o princípio com Deus. A preposição grega usada por João no v.1 seria melhor traduzida por "diante de Deus", "perante Deus". O que ele quer nos transmitir?
Distinto de Deus o pai.
O texto nos indica que o Verbo é uma pessoa distinta de Deus e estava lá desde o começo. Em seguida mostra que o Verbo era Deus - que bela e aparente contradição! Afinal, o Verbo estava com ou era Deus? Podemos com toda certeza afirmar: as duas coisas juntas!
• Ele estava com Deus no sentido de ser uma pessoa distinta,
• Mas também era Deus, pois tinha a mesma essência, o mesmo "status", o mesmo poder, a mesma sabedoria - não era um Deus de qualidade inferior, um Deus de segunda classe.
• Jesus, antes de ser homem, já existia na eternidade. Estava com Deus e era Deus! Era uma pessoa distinta de Deus, mas ainda não com o nome de Jesus.
A OBRA DO VERBO O Intermediador da Criação
"...o Verbo era Deus." Jo 1:1; 3,4)
• Esta frase mostra que Jesus é Deus no mesmo sentido que o Pai é Deus. Jesus como o verbo já existia no princípio da criação.
• Jesus tem todas as características essenciais de Deus (Hb 1:3).
• Jesus é o criador de todas as coisas, portanto Jesus é o próprio Deus
Jesus não foi um quase Deus e nem tampouco um grande homem. Foi alguém que era o próprio Deus e que estava diante de Deus - pessoas distintas com a mesma essência. Para termos uma idéia de quem era Jesus, os versos 3 e 4 narram que Jesus foi o criador do que existe hoje no mundo e nada existiu sem que ele tenha participado. Foi Deus quem planejou, mas foi Jesus quem executou essa criação. As Escrituras, em Hebreus 1:2 falam: “nestes últimos dias nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as cousas, pelo qual também fez o universo." Em Colossenses 1:16 diz
"pois nele foram criadas todas as cousas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele." Jesus deu existência ao mundo físico e ao mundo imaterial, que existem hoje.
Conclusão.
Portanto andar nos passos de Jesus nos faz seguros e cientes de que ele nos elegeu antes da fundação do mundo para descansar e andar nos seus passos. Andar nos passos de Jesus é testemunhar dele em nossa vida.
ANDANDO NOS PASSOS DE JESUS

DESCOBRINDO

DE FATO QUEM É ESTE?

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.

Jo 1:14 Marcos 4.35-41


QUEM É ESTE QUE ATÉ O VENTO E O MAR LHE OBEDECEM?

Os discípulos se viram em uma grande situação de risco, crendo que até morreriam “...não se te dá que pereçamos?” Mas ao acordarem Jesus, pois este se encontrava dormindo em meio a adversidade, testemunharam o que os olhos humanos jamais tinham visto. Diante deste milagre eles fazem uma extraordinária pergunta: Quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem? Observando atentamente o Texto Sagrado conseguiremos responder a esta indagação, pois a Bíblia fornece subsídios para tal pergunta. Destacaremos ao menos três.

A primeira se encontra no próprio texto nos versos 37 e 38. “E levantou-se grande temporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia. E ele estava na popa, dormindo sobre uma almofada, e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não se te dá que pereçamos?” A situação em que os discípulos se encontravam era de caos. Uma situação que marinheiro, pescador ou velejador deseja nunca passar na vida. O mar hiper agitado, as ondas descontroladas no seu compasso, água entrando no barco, sensação de morte iminente, porém Ele estava lá mostrando que ele é aquele que estabelece ordem em meio ao caos. Qual é o seu caos? Desemprego? Filhos rebeldes? Perdas? Ele pode organizar e reorganizar sua vida.

A segunda é que ele é o mediador de uma nova aliança. Em Hebreus 8 relata a transição da velha aliança para a nova aliança. Com destaque para o verso 6 que diz: “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas”. Tendo a velha aliança sido quebrada pelo homem, tornando-a inválida, esta caducou. Agora por meio de Cristo a nova aliança alcança validade, pois Cristo a seu tempo cumpriu a lei em nosso lugar, ou seja, no meu e no seu lugar .

E por último, respondendo a pergunta dos discípulos de quem é este que até o vento e mar lhe obedecem, a Bíblia responde que Ele é o salvador da humanidade. Em Atos dos Apóstolos 2.38, Pedro em seu discurso público nos diz a plenos pulmões: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”. O apóstolo João em seu evangelho coroa este assunto com a mais famosa declaração de amor à humanidade: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

Obviamente temos na Bíblia outros títulos dados a Cristo que responde bem a célebre pergunta dos discípulos, mas creio que estes três retratam bem a pessoa e a obra de Cristo, nunca se esquecendo da grande prova de amor que de Deus nos foi dada: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”.Romanos 5.8

quarta-feira, 17 de março de 2010

ANDANDO NOS PASSOS DE JESUS 11 COMO A HUMILDADE DE CRISTO DEVE NOS IMPACTAR?




COMO A HUMILDADE DE CRISTO DEVE NOS IMPACTAR?
EM NOSSAS AÇÕES

Antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Fp 2:7,8

O que essas três verdades nos ensinam? Que precisamos ter o mesmo sentimentos
Introdução.
Na semana passada vimos que devemos ter o mesmo sentimento que Cristo teve, ou seja, mantenhamos essa intima disposição uns para com os outros que foi exemplifi¬cada em Cristo Jesus. Que embora no seu estado pré-encarnado possuísse as qualidades essenciais de Deus, ele não considerou o seu status de divina igualdade um pré¬mio a ser egoisticamente entesourado. Veremos 4 verdades que a humildade de Jesus nos impacta.
I – CRISTO SE ESVAZIOU “ Antes a si mesmo se esvaziou” v 7
1. Evaziar-se no sentido da palavra significa tirar de dentro de um recipiente toda a substância.
2. Mas no que se respeito a Cristo, o seu esvaziamento não foi no sen¬tido metafísico (que ele tenha se despojado de seus atributos divinos), mas é uma "expressão pitoresca da to¬talidade de Sua auto-renúncia" em não usar de seus atributos divinos.
3. Para o sucesso de sua missão era necessário que Ele, Deus, se tornasse homem. "por¬quanto derramou a sua alma na morte". (Is. 53:12), Cristo esvaziou-se assumindo a forma de servo, tornandose em semelhança de homens.
II - ASSUMIU A FORMA DE SERVO v 8
1. Ao contrário do primeiro Adão, que fez uma tentativa frenética de alcançar posição de igualdade com Deus (Gn. 3:5), Jesus, o último Adão (I Co. 15:47), humilhou-se e obediente¬mente aceitou o papel de Servo Sofre¬dor.
2. O ato da humilhação não parou na encarnação, mas continuou até as profundezasa da morte.
3. Quando Jesus morreu na cruz, Ele pôs de lado todos os direitos pessoais e seus interesses a fim de assegurar o bem estar dos outros. Ele se tornou em maldição pela forma de sua morte “ cruz” Gl 3;13
III - CONSEQUÊNCIA DESSA ATITUDE DE CRISTO V 9
1. Deus o glorificou. V 9 “ Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu um nome que está acima de todo o nome.
2. Deus o elevou. At 5:31 “ Deus com a sua destra o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados. AT 5:31
3. Deus o glorificou. Hb 5:5 Assim também Cristo não se glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, Hoje te gerei. Hb 5:5
IV - NOSSA ATITUDE DEVE SER COMPATÍVEL COM A DE CRISTO.
1. Silenciando diante dos ataques e críticas para não provocar ira ou escandalizar o próximo. Moisés silenciou ante os ataques de ira de sua irmã e não se defendeu (Nm 12:1-3).
2. Precisamos ficar atentos para medir e irmos medindo o quanto há da Humildade de Jesus em nós . Aprendemos com Moisés que precisamos atentar para as nossas REAÇÕES quando atacados, quer estejamos certos ou errados.
3. Precisamos entender que a Humildade é uma atitude de um coração consagrado a defender a obra de Deus e muitas vezes a passividade nem sempre revela Humildade. Portanto a humildade pode se apresentar também de um modo “ousado”. Jesus não deixou de ser humilde quando entrou no templo e derrubou as mesas dos cambistas (Mateus 21:12).

CONCLUSÃO.
• Portanto, se queremos que a humildade de Jesus nos impacte, devemos deixar que Ele trabalhe em nós.
• Que Ele viva em nós e nós nEle
• Devemos nos perguntar se Jesus faria o que fazemos.
• Se Jesus aprovaria o que planejamos e executamos. Um vez que observarmos tudo isto, ai devemos ficar firme.
• Ser humilde é falar a verdade sem se exaltar.
• Ser humilde é aceitar a verdade se exaltar.
• Ser humilde é amar imerecidamente as pessoas.

ANDANDO NOS PASSOS DE JESUS 10 COMO A HUMILDADE DE CRISTO DEVE NOS IMPACTAR?


COMO A HUMILDADE DE CRISTO DEVE NOS IMPACTAR?
EM NOSSO CARÁTER
Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor. Hb 12:28
O caráter do cristão”. Mt 5: 3-11
Introdução.
Ao iniciar os seus ensinamentos Jesus desejava que fossem conhecidos e praticados pelos discípulos, mas também pela multidão que o ouvia. Os discípulos de Jesus ouviram os ensinamentos, as qualidades recomendadas, são as espirituais, as bênçãos prometidas, eram os dons da graça de Deus,
Convém lembrar que aquilo que Jesus destacou como sendo geradores de bem-aventurança, seria exatamente o impacto de sua humildade no caráter cristão. Essa humildade mexe com o nosso:
I – Em nosso ideal
1. Era desejo de Jesus que todos os crentes fossem bem-aventurados,
2. Era desejo de Jesus que as qualidades geradoras da bem-aventurança fossem apresentadas por eles
3. Era que soubessem que não poderiam ser alcançadas a partir das tendências naturais do ser humano, mas sim pela graça de Deus.
Aqui temos, então, uma das diferenças bem identificadas entre o crente e o incrédulo, e isso nos leva a pensar que a Igreja, quando se propõe a imitar as atividades próprias de não-crentes, está incorrendo em erro.
II – Em nossa forma de vida. v 3
1. Quando a Igreja é diferente do mundo é que passa a ser procurada pelos desencantados com a vida sem Deus. Aqui está a chave para o entendimento das demais. Ninguém pode adentrar o Reino dos Céus se não for humilde de espírito, ou seja, aqui está a característica fundamental do crente:
2. Um esvaziamento da confiança em si mesmo, a humildade de reconhecer que sem Deus é incapaz de caminhar um passo sequer. Logo, vemos que a condição atinge a ricos e a pobres. Um homem ou uma mulher pobre não está mais perto do Reino de Deus do que um homem ou uma mulher rica. O que está em foco é a atitude da pessoa para consigo mesma. Ser humilde de espírito não significa também ser tímido, fraco e acovardado.
3. A qualidade que Jesus busca e que traz bem-aventurança fala da completa ausência de orgulho pessoal e do reconhecimento de que nada representamos na presença de Deus, ou seja, sentimo-nos nulos, quando O contemplamos.
III – Na nossa forma de ver o consolo de Deus v 4
1. Para Jesus, são felizes os que choram em espírito, porque compreendem que, ao contemplar as suas ações, sentem-se impotentes para corrigi-las:
2. O que há em mim que me leva a agir dessa maneira? Por que me irrito com tanta facilidade? Por que não consigo controlar-me? Por que tenho este mau temperamento?
3. O crente descobre o conflito que existe dentro dele e chora. E chora, também, pelos pecados alheios, pela maldade do mundo. Para estes, Jesus garante consolo.

IV – No desenvolvimento da nossa mansidão. V 5
1. A mansidão é compatível com a grande força de caráter, autoridade e poder. O homem manso é aquele que defende a verdade com tal empenho que se dispõe a morrer por ela. Os mártires foram pessoas mansas, mas não tolas nem débeis.
2. Para se atingir a mansidão, precisamos antes ser humildes de espírito e chorar diante de nossos erros e dos erros da Humanidade.
3. A mansidão se expressa na forma como nos conduzimos em relação ao próximo. Dos mansos, será a Terra.
V - No nosso coração V 8.
1. O coração é o centro da personalidade, inclui a mente, a vontade, as emoções. Por isso deve permanecer limpo Os que são bem-aventurados são aqueles que no seu interior há pureza. Essa pureza tem correspondência com a singeleza de coração, ou seja, todas as coisas estão visíveis, nada está escondido. Ter o coração limpo significa viver para a glória de Deus em todos os aspectos da vida e que a isso devemos almejar acima de tudo. Significa que desejamos Deus, queremos conhecê-lo, amá-lo e servi-lo. Os que possuem esta característica, diz Jesus, verão a Deus.

CONCLUSÃO: V 10-11
Humildade de Jesus deve nos impactar nos nossos sofrimentos, na nossa justiça, praticar a justiça significa ser semelhante a Jesus e os que a Ele se assemelham, sempre serão perseguidos e nisso não estarão sós.

ANDANDO NOS PASSOS DE JESUS 9 COMO A HUMILDADE DE CRISTO DEVE NOS IMPACTAR?




COMO A HUMILDADE DE CRISTO DEVE NOS IMPACTAR?
EM NOSSOS SENTIMENTOS
Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; Fp 2:5,6
I – O QUE SIGNIFICA O MESMO SENTIMENTO DE CRISTO?
1. Apesar de ser Deus e muito importante para a humanidade, Jesus se fez o ultimo, o pior o menor dos homens para nos regatar. Isso nos ensina a procurar o melhor nos outros em dirimente do que sejamos, e buscar servir os outros como Jesus fez (Rm 12:10; Ef 4:2-3; Fp 2:3-4).
2. Jesus não levou em conta a sua importância como divino e sim como cordeiro, se dando por amor a nós. Isso nos ensina que Não devemos pensar que somos importantes (Lc17:10). Pelo que somos e sim pela missão que temos. Cada um deve usar sua capacidade, porém sem pensar que somos melhores do que outros (Rm 12:3-8).
3. A chave da obediência é nossa humildade voluntária (Tg 4:10), não a humilhação forçada, sim voluntária.

II – JESUS ABDICOU DO SEU DIREITO MAJESTOSO
1. Sempre que estivermos tentados a pensar que somos grandes e importantes, devemos parar para contemplar a grandeza e a majestade de Deus.
2. Comparados com o Criador e Sustentador do Universo, somos débeis e insignificantes. O Salmo 8, especialmente nos versículos 3, 4 e 10, nos faz descer ao nosso tamanho rapidamente!.
3. Jesus deixou toda sua glória, para se tornar o menor. Quando temos o que Hebreus diz que Hoje Ele estar a destra de Deusl
III - NÃO JUGOU POR USURPAÇÃO SER IGUAL A DEUS.
1. Jesus tinha direitos legais como divino, mas a sua missão não permitia que Ele agisse como Deus (Jô 11:42).
2. Jesus tinha poder para qualquer coisa, mas deveria ser usado sem ferir a sua missão (Mt 4).
3. Naquele momento de dor, Jesus demonstrou mais poder ficando e morrendo na cruz do que descendo e se vingando dos seus inimigos.
Conclusão.
"Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará" (Tiago 4:10).

terça-feira, 16 de março de 2010

ANDANDO NOS PASSOS DE JESUS 8 COM UMA MISSÃO




ANDANDO NOS PASSOS DE JESUS
COM UMA MISSÃO E UMA INTERVENÇÃO SALVADORA
Lc 19:1-10



Certa vez, em uma das romarias de juazeiro uma criança se perdeu se distanciou de seu povo e agora não achava o caminho de volta. Ele chorou e gritou, mas ninguém lhe respondeu. Ele estava perdido. Daí pensou consigo mesmo, que devia ficar no lugar e alguém ou seu pai viria procurá-lo. Ele se sentou e logo depois de alguns instantes ouviu seu pai chamando pelo auto falante da igreja, então gritou é meu pai, é meu pai e, logo alguém o levou ao seu pai. Que alegria ao ser achado depois de estar perdido! Assim como esse garoto estava longe de seu pai, muitas pessoas estão longe de Deus e estão perdidas. Elas acham que vão para
o céu, mas estão indo na direção errada, mas Jesus veio para
buscar e salvar os que se havia perdidos. Sem Ele estaríamos perdidos. Como ser encontrado por Jesus
O reconhecimento de que se estar perdido e não pode achar o caminho.
Zaqueu, era um homem de acupação pública, reconheceu a sua duvida e desejou conhecer a Jesus, mas os clássicos impedimentos, tais como: sua identidade, sua função (v 2, 7), sua família e a multidão em derredor, não o deixaram estar com Jesus.
Então ele pensou em subir num Sicômoro, simplesmente para o vê-lo, o resto era com Jesus. Na nossa introdução o garoto sentou e contou com a percepção do seu pai da sua necessidade, seu pai o buscou através do microfone.
Aqui vemos Zaqueu contar com a percepção de Jesus da sua necessidade, e do chão Jesus o viu naquela arvore, Jesus olhou para aquela figueira brava, e viu o coração dilacerado daquela pobre alma. “..Hoje convém pousar em tua casa.”
Reconhecer alegria do grande encontro (com Jesus)
Em Zaqueu havia um grande desejo de ver a Cristo (v 3).
Em Zaqueu havia um grande desejo de conhecer a Cristo (v 4).
E isso lhe rendeu a amorável iniciativa de Jesus olhar para ele (v 5)
Sentir o amor transformador da presença do Senhor
Esse amor nos leva a uma conversão demonstrada e expressada na alegria em receber a Jesus: Lc 19:6
Leva-nos a uma manifestação de arrependimento ao falar com Jesus: Lc 19:8
Nos leva a andar com Jesus em nossas ações palavras pensamentos, II Co 2:16
Ouvir de Jesus palavras conclusivas a nosso respeito:
Chegou salvação em sua casa, Também és filho da promessa v 9a
Tornou-se um filho de Deus v 9b
Estava perdido e foi encontrado. V 10 (Lc 16:32)
O homem está perdido, mas enquanto não parar e se tocar de sua situação, não conseguirá ouvir a voz suave do Senhor, chamando-o. Cabe a nós intervir num entendimento de que o pecador deve ouvir a palavra do Senhor da nossa boca (Rm 10: 13-15, 17). E o que as pessoas precisam ouvir de nós como anunciadores de Jesus?
Que cada vez que pecamos, andamos um pouco mais longe de Deus. Mas Jesus nos chama de volta.
Ele morreu na cruz para nos salvar, e através dEle Deus nos perdoa.
Muitas pessoas não conhecem a Jesus, e outras nem ligam. Estão perdidas. Jesus quer achá-las. Ele quer salvá-las também.
Mas como Jesus consegue isto? Usando-nos como instrumentos, pois no seu plano redentor estar incluso o nosso testemunho dEle e de sua palavra. E isso acontece quando nós falamos aos outros que Jesus é o Salvador. E a salvação será garantida a eles Quando crêem. E a conseqüência dessa salvação sempre será andar nos passos de Jesus. As evidências da salvação na vida de Zaqueu foram notórias (v 8).

ANDANDO NOS PASSOS DE JESUS 7 COM UMA MISSÃO



ANDANDO NOS PASSOS DE JESUS
COM UMA MISSÃO
E UMA INTENÇÃO DECLARADA

Então disse: Eis aqui venho (No princípio do livro está escrito de mim), Para fazer, ó Deus, a tua vontade. (Hb 10:7).
I – O QUE DEVEMOS DECLARAR II Co II 5;18-20
1. Quem somos; A que viemos; Como vamos fazer
Paulo regozijava-se na sua posição nos celestial, em Cristo, mas também estava consciente que ocupava uma posição importante na terra.
Assim como Cristo sofrera e morrera uma vez no lugar de Paulo, este regozijava-se agora na sua comissão em se apresentar diante do mundo no lugar de Cristo, instando com os homens para se reconciliarem com Deus.
O mundo não queria receber Cristo. Portanto Paulo, que o perseguira tão tenazmente, avança em Seu lugar com uma oferta de graça e paz. Se Cristo queria retardar o juízo das nações e continuar exilado do mundo, que era Seu por direito, Paulo estava desejosíssimo de O representar aqui. Ele tinha por alegria o sofrimento na carne e o cumprimento daquilo que restava dos sofrimentos de Cristo. Ele considerava grande privilégio e honra «a comunhão dos Seus sofrimentos» (Col. 1.24; Fil. 3.10).
Sim, Paulo estava em Cristo, mas Cristo também estava em Paulo, instando com os pecadores para que se reconciliassem com Deus por meio dos Seus méritos.
E a posição que era de Paulo como embaixador de Cristo é igualmente nossa.
II - QUAL A NOSSA MISSÃO?
1. Fazer a vontade de Deus; Viver na vontade de Deus; Permanecer na vontade de Deus.
Em amor e misericórdia insondáveis o nosso bendito Senhor retardou o juízo dos Seus inimigos por mais de 1900 anos enquanto ainda continua em exílio. Como a rebelião do mundo continua Ele ainda nos deixa aqui a nós, Seus embaixadores, para oferecermos termos de paz a todos os que os aceitarem. E que termos! «A remissão dos pecados segundo as riquezas da Sua graça»! «Paz por meio do sangue da Sua cruz»!

O mundo ainda blasfema e despreza este maravilhoso Salvador; porém Ele não leva mais o sofrimento Consigo. O tempo dos Seus sofrimentos é já passado. É-nos dado a nós, Seus embaixadores, o cumprimento do que ainda resta das Suas aflições. Assim o apóstolo declara:
«porque a vós vos foi concedido, em relação a cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele» (fil. 1.29).
E notemos que Paulo acrescenta a estas palavras:
«tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e agora ouvis estar em mim» (ver. 30).
Para compreendermos melhor a nossa posição como embaixadores de Cristo, consideremos a posição de embaixador.
III – COMO EXERCER A NOSSA MISSÃO?
1. Com obediência;Santidade; Fidelidade
Um embaixador é um representante oficial dum governo ou estado.
Far-nos-ia a todos bem estarmos de novo conscientes que Deus nos tem deixado aqui para um grande propósito: representarmos o Seu Filho.
A nossa responsabilidade prioritária não é a edificação da Igreja ou até mesmo a salvação das almas, mas representarmos Cristo e levarmos a Sua mensagem ao mundo.
Do mesmo modo que Deus nos vê em Cristo, o mundo deve ver Cristo em nós. Assim como Cristo nos representa diante do Pai, assim devemos representar Cristo diante do mundo.
Se nós formos fiéis à nossa chamada com certeza seremos usados e as almas serão salvas com toda a certeza, e não somente salvas mas estabelecidas e unidas em amor.
IV – QUAL O RESULTADO DE NOSSA MISSÃO?
1. Vidas transformadas; Vidas restauradas; Deus é glorificado.
As almas não serão ganhas para Cristo meramente por meio duma história emocional ou pela vibração duma multidão ou através de um prolongado convite, mas pela Palavra do Deus vivo ter exercido nos seus corações o seu grande poder.
o fato de nosso Senhor estar a enviar embaixadores a todo o mundo implica que ele não tem na terra nenhuma nação a que possa chamar de Sua. Toda a humanidade tem estado separada de Deus pelo pecado.
Costumamos falar em termos de nações Cristãs, mas na realidade não existe nenhum único governo na terra do qual possa ser dito “Este é o reino de Deus. Cristo reina aqui”. Na verdade, o nosso bendito Senhor é deixado bastante fora dos melhores governos da terra.
Israel já esteve em vias de se tornar reino de Deus, mas recusou o Rei do céu e o reino dos céus e foi posta de parte do favor de Deus até ao «dia do Seu poder» quando Ele a tornar “voluntária” (Salmo 110).
Conclusão.
Andar nos passos de Jesus é declarar o motivo que nos faz estar aqui, ser o que somos

domingo, 7 de fevereiro de 2010

ANDANDO NOS PASSOS DE JESUS 6 COMO A HUMILDADE DE CRISTO DEVE NOS IMPACTAR?





ANDANDO NOS PASSOS DE JESUS
COMO A HUMILDADE DE CRISTO DEVE NOS IMPACTAR?
EM NOSSO APRENDIZADO


Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Mateus 11:29
A Humildade
Uzias tinha somente 16 anos quando seu pai foi assassinado e ele subitamente se tornou rei de Judá, no oitavo século antes de Cristo. A história de seu reinado, que é registrada em 2 Crônicas 26, ensina uma lição poderosa sobre a importância da humildade. Uzias começou bem. Ele respeitava o Senhor e sua palavra, e Deus o abençoou abundantemente. O reino se expandiu e o rei fiel conseguiu dominar seus inimigos de todos os lados. Sua reputação se espalhou a outros países. Uzias se fortaleceu.
Então, tudo mudou. "Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração para a sua própria ruína, e cometeu transgressões contra o Senhor, seu Deus, porque entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso" (2 Crônicas 26:16). Uzias era um homem especialmente escolhido por Deus para conduzir seu povo. Durante muitos anos, Uzias serviu o Senhor fielmente. Porém não estava autorizado a entrar no templo para queimar incenso. Esse papel estava reservado para outros homens escolhidos por Deus, os sacerdotes, que serviam no templo. Uzias, não estando mais contente com o desempenho do papel que Deus lhe havia dado, tentou assumir uma função extra e foi fortemente repreendido por seu erro.
O sacerdote Azarias e 80 outros sacerdotes seguiram Uzias até o templo e desafiaram seu ato presunçoso. Uzias enraiveceu-se e Deus respondeu imediatamente ao seu erro. O rei ficou leproso ali mesmo no templo diante dos olhos dos sacerdotes. Eles imediatamente o atiraram fora do templo, e Uzias correu da casa de Deus, percebendo que o Senhor tinha punido sua arrogância. Seu filho assumiu os negócios do Estado e deixou o leproso Uzias isolado em sua casa pelo resto de sua vida. A vida abençoada de um grande homem foi arruinada por um ato de desobediência. Uzias, como o primeiro rei de Israel (veja Samuel 15:17-23), foi derrubado por seu próprio orgulho.
Como a humildade de Cristo pode nos impactar? Tendo-a como Fundamental para nossa comunhão com Deus.
Quando Jesus pregou o sermão que define o caráter do verdadeiro discípulo, suas palavras iniciais foram diretas ao coração: "Bem aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mateus 5:3). Ele continuou a pregar durante mais três capítulos, mas muitos ouvintes não o ouviram porque nunca passaram da linha de partida. Mesmo hoje, a maior parte da mensagem do evangelho cai em ouvidos surdos de homens e mulheres arrogantes que não querem mesmo reconhecer a posição de Jesus como Senhor.
Mas Jesus não reduziu os seus padrões. Ele não abriu uma porta extra para entrarem os arrogantes ou os "quase" humildes. Ele manteve intacto o seu requisito fundamental porque ele reflete a exigência eterna de Deus. Deus nunca aceitou o homem cheio de orgulho que pensava fazer as coisas a seu próprio modo. Ao contrário de toda a sabedoria dos homens carnais, tendentes a adquirir poder e posição, Deus aceita exclusivamente os humildes. Uma geração depois de Uzias, o profeta Miquéias pegou perfeitamente a idéia quando ele citou as palavras de Deus: "Ele te declarou, ó homem, o que é bom e o que é que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus" (Miquéias 6:8). As Escrituras deixam perfeitamente claro que não há outra maneira de caminhar com Deus. Ou andamos humildemente com nosso Deus, ou não andamos de modo nenhum com ele!
Jesus andou no meio de homens carnais e enfrentou tremendo desafio. Como poderia ele capturar seus corações para moldá -los como os servos humildes que o Pai quer? Não foi uma tarefa fácil. Ele falava freqüentemente de humildade, e mostrava em sua vida de serviço o que significa elevar os outros acima de nós mesmos. Quem poderia exemplificar melhor a humildade voluntária do que o próprio Deus, que deixou sua habitação celestial para servir e mesmo morrer pelos nossos pecados? (Esta é a essência do apelo irresistível de Paulo em Filipenses 2:3-8).
Dois exemplos mostram claramente como Jesus ressaltava a humildade para seus apóstolos.
O primeiro está em Mateus 18:1-4. Os apóstolos freqüentemente disputavam entre si sobre a grandeza. Dois deles uma vez foram tão ousados a ponto de pedir que fossem colocados acima de seus colegas no reino. Jesus respondeu à atitude deles chamando uma criança. Enquanto estes homens crescidos e cheios de orgulho, olhavam Jesus começou a pregar um sermão memorável: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus" (Mateus 18:3-4).
O segundo exemplo, ainda mais tocante, é registrado em João 13:1-17. Quando se preparavam para partilhar a refeição da Páscoa, Jesus aproveitou o momento para ensinar uma lição necessária. Os apóstolos jamais esqueceriam esta noite, e Jesus não perdeu a oportunidade para ensinar. Ele tomou uma toalha e água e foi, de discípulo em discípulo, lavando seus pés. Isto era, por costume, serviço dos servos mais humildes, mas aqui o Criador do universo estava se humilhando diante de simples Galileus. Quando terminou, ele voltou-se para os apóstolos e perguntou? "Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas cousas, bem-aventurados sois se as praticardes" (João 13:12-17).
Não é de se admirar que outros homens inspirados falassem da importância da humildade. Tiago disse: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós... Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará" (Tiago 4:6-10).
Como a arrogância impede a salvação e a comunhão com Deus
Podemos tirar algumas conclusões claras e importantes do ensinamento da Bíblia, mostrando o porquê a falta de humildade impede a salvação. Considere como o orgulho é absolutamente oposto às qualidades e comportamentos que Deus quer que demonstremos.
Sem humildade, não serviremos outros como deveríamos, porque aqueles que são arrogantes e egoístas querem ser servidos, e não servir.
Sem humildade, não seremos seguidores. Os orgulhosos querem ser chefes e cobiçam a posição e a influência de outros. Este foi o problema que Arão e Miriã tiveram em Números 12, e o mesmo pecado que custou as vidas de quase 15.000 pessoas, em Números 16.
Sem humildade não buscaremos realmente a verdade. O homem orgulhoso pensa que já conhece as respostas, e não quer depender de quem quer que seja, nem mesmo do próprio Deus. A arrogância também impede nosso entendimento da verdade. Se não queremos admitir a necessidade de mudança, ou não queremos aceitar o fato que alguma outra pessoa sabe mais do que nós, nosso orgulho será um bloqueio fatal para o estudo eficaz da Bíblia.
Sem humildade, não reconheceremos nossos próprios defeitos. Somos até capazes de enganar nossos próprios corações para não vermos nosso próprio pecado. Saul fez isto quando defendeu sua desobediência na batalha contra os amalequitas. Ele argumentou que tinha obedecido o Senhor e que o povo tinha errado (1 Samuel 15:20-21). Deus não aceitou esta desculpa esfarrapada, e não aceita a nossa.
Um outro problema relacionado com a arrogância é a dificuldade em aceitar a correção. Provérbios 15:31-33 mostra a conseqüência de tal orgulho: "Os ouvidos que atendem à repreensão salutar no meio dos sábios têm a sua morada. O que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento. O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra." Provérbios 12:1 é mais direto: "Quem ama a disciplina ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é estúpido."
O outro lado deste problema é que a pessoa arrogante também não perdoa o erro dos outros. O orgulho é inerentemente egoísta, e nos torna facilmente ofendidos e lentos a perdoar. Isto cria uma tremenda barreira para a salvação. Jesus ensinou claramente que a pessoa que não perdoa não será perdoada por Deus (Mateus 6:12,14-15).
A última linha é muito clara. Se não aprendemos como ser humildes, não entraremos no céu. Deus rejeita os orgulhosos e exalta os humildes (Tiago 4:6,10). Portanto se a ausência de humildade é momentânea perdemos momentaneamente a comunhão com Deus, se é definitiva, será um afastamento definitivo de Deus.
Como desenvolver a humildade
Uma vez que a humildade é obviamente essencial à nossa salvação e comunhão, deveremos estar preocupados em acrescentar esta qualidade a nossas vidas. Aqui estão umas poucas sugestões simples que nos ajudarão:
Devemos procurar o melhor nos outros, e buscar servir os outros como Jesus fez (Romanos 12:10; Efésios 4:2-3; Filipenses 2:3-4).
Não devemos pensar que somos importantes (Lucas 17:10). Cada um deve usar sua capacidade, porém não devemos pensar que somos melhores do que outros (Romanos 12:3-8).
Não devemos esperar que outros nos humilhem. A chave da obediência é nossa humildade voluntária (Tiago 4:10), não a humilhação forçada.
Sempre que estivermos tentados a pensar que somos grandes e importantes, devemos parar para contemplar a grandeza e a majestade de Deus. Comparados com o Criador e Sustentador do Universo, somos débeis e insignificantes. O Salmo 8, especialmente nos versículos 3, 4 e 10, nos faz descer ao nosso tamanho rapidamente!
"Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará" (Tiago 4:10).

domingo, 31 de janeiro de 2010

ANDANDO NOS PASSOS DE JESUS 5




ANDANDO NOS PASSOS DE JESUS
PORQUE DEVEMOS ANDAR NOS PASSOS DE JESUS?
PORQUE PARECER COM CRISTO É NOSSO DESTINO

“PORQUE OS QUE DANTES CONHECEU TAMBÉM OS PREDESTINOU PARA SEREM CONFORMES À IMAGEM DE SEU FILHO, A FIM DE QUE ELE SEJA O PRIMOGÊNITO ENTRE MUITOS IRMÃOS”. RM 8:29

PROPÓSITO DE DEUS PARA AQUELES QUE O AMAM SEMPRE FOI ANDAR JUNTINHO DELE. 8:28-30.

Paulo começa com um axioma (palavra de origem grega que significa: algo evidente ou que não pode ser contestado) básico: “Sabemos”. Depois ele declara esta verdade: “Todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”. Paulo coloca a frase "aqueles que amam a Deus" primeiro, para que não haja dúvidas sobre os que estão envolvidos nas "cousas que cooperam para o bem". Em outras palavras, essas coisas são para aqueles que: continuamente expressam amor a Deus tanto por meio de atitude quanto por atos; Aqueles que são chamados segundo o propósito (plano ou decreto).
A cha­mada e a eleição são colocados lado a lado “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade; Para o que pelo nosso evangelho vos chamou, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo II Ts. 2: 13, 14; “Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada II Pe. 1: 10. Quando Deus fez a chamada, à focalizou sobre o destino eterno “Para o que pelo nosso evangelho vos chamou, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.” II Ts. 2: 14. O crente deve sentir – se privilegiado por andar nos passos de Jesus. Ele (tal crente) tem uma vida terrena de liberdade e santidade em Cristo “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor” Gl. 5:13; “Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.” ITs.4:7.
“Aos que de antemão conheceu” v 29. Paulo aqui está pensando em um gru­po — composto de indivíduos certa­mente - mas, não obstante, um grupo de indivíduos que constituem um todo incorporado. Isto é idêntico ao pro­cedimento do apóstolo em Ef. 1: 4, onde ele diz: Como também nos (plural) elegeu nEle (isto é, em Cristo). Cristo é o Eleito ou Escolhido pelo pai para ser amado e sacrificado como oferta para aplacar a ira de Deus com os homens, “saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho; a Ele ouvi”.Lc. 9: 35;, e mesmo assim o homem não sesensibilizou com tamanha abnegação entrega total por parte de Cristo “E o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou, salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus”. Lc 23: 35. Nesse andar juntos com Jesus, temos o privilégio sermos, além de eleitos de Deus, sermos pedras vivas,casa espiritual, sacerdócio santo “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo” I Pe 2:4a. Porém não devemos esquecer o objetivo final que é oferecer a Deus sacrificios espirituais, “para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo”, 4b.
O andar com Jesus nos fortalece pois Ele é a nossa rocha, a nossa pedra de esquina, preciosa, onde nos apoiamos e que foi prometida para quem nela crer não ser confundido, não importa o que dizem dela jamais seremos confundidos. “Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; E quem nela crer não será confundido.
E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, A pedra que os edificadores reprovaram, Essa foi a principal da esquina, I Pe. 2:4-6. e os crentes - aque­les que pertencem a Deus — são eleitos ou escolhidos nEle (isto é, em Cristo), portanto andar com Jesus é privilégio só do crente.

O PROPÓSITO DE DEUS PARA AQUELES QUE O AMAM SEMPRE FOI CONHECÊ LOS ANTES. V 29

A expressão “de antemão conheceu” tem como seu ingrediente básico o conhe­cimento prévio. Este grupo de indivíduos, os membros desse todo incorporado, são dantes conhecidos, em que sentido?
São dantes conhecidos, tendo lugar distinto no plano ou propósito de Deus (Rm. 8: 28); Eles têm um papel a executar no plano divino.
Qual é o seu destino? Aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à ima­gem de seu Filho (v. 29). A decisão de Deus aqui, é que aqueles que compõem este grupo sejam semelhantes a Seu Filho.O número não é pequeno, mas por foi para esse grupo que Deus decidiu isto “dantes” para que o Seu Filho pudesse ser o primo­génito entre muitos irmãos. O termo pri­mogénito significa o mais alto em hie­rarquia ou posição. Que Cristo é supremo ou primeiro, Paulo esclarece em Cl. 1:18; "E ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogénito de entre os mortos, para em todas as cousas ter a primazia". A supremacia é sobre e entre muitos irmãos - aqueles que re­cebem a abundância da graça e o dom da justiça (Rm. 5: 17) O posto de Cristo como primogénito, mostra que Ele é o cabeça exaltado da nova humanidade - como o segundo Adão (Rm. 5: 12-21; I Co. 15:22). Portanto, andar com Jesus, o segundo Adão, é ter a certeza de não perecer eternamente

O PROPÓSITO DE DEUS PARA AQUELES QUE O AMAM SEMPRE FOI A GLORIFICAÇÃO. V 30

A força desta parte foi colocada sobre a ação de Deus - Seu plano e a realização do Seu plano sempre esteve em sua mente,(v 30). Observemos que verbos: chamou, justificou e glori­ficou relacionam-se com o plano (eterno conselho de Deus) e a execução do Seu propósito. Tendo Deus um plano, ou propósito - resumiu todas as coisas e reuniu em Cristo, as coisas do céu e da terra “De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra; Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade; (Ef. 1: 10, 11), Ele é capaz de operar conjuntamente para o bem daque­les que O amam.
E ao se perguntar porque Deus fez tudo isso, A única resposta huma­na mencionada é
o amor de Deus pelos seus.
Portanto, quanto mais andamos com Jesus mais nos parecemos com Ele, temos intimidade com Ele, somos úteis a Ele e ao próximo. Andar com Jesus faz parte do nosso relacionamento com Deus na pessoa Dele. Há uma música que diz: “ovelhinha de Jesus Cristo ande bem pertinho do bom pastor, Ele deu pra você a vida ele quer salvar você com muito amor” vamos entender esse “salvar” como não só que Ele dá a vida eterna, como liberta a cada momento de nossas tribulações. Portanto Procuremos andar bem pertinho do bom pastor.. Temos uma nova vida e essa vida é inteiramente de Cristo, a Ele seja a honra e glória. Que Deus nos abençoe

sábado, 30 de janeiro de 2010

ANDANDO NOS PASSOS DE JESUS 4


Por que devemos andar, passos de Jesus?

Porque parecer com Cristo é o nosso chamado


Por séculos, Jesus Cristo tem atraído a atenção de milhões de pessoas. Muitos de nós temos professado ser seus seguidores. Entre­tanto, será que conhecemos bem o Jesus da Bíblia? É grande a necessi­dade que temos de conhecer esta pessoa que afirmamos ser Salvador e Senhor. Será que a nossa vida é um reflexo do caráter daquele a quem dizemos estar seguindo?
A Bíblia diz claramente que nós, como cristãos, devemos moldar nossa vida de acordo com o procedimento de Jesus Cristo, a ética de Jesus. O tipo de caráter que é visto em Jesus deve ser visto em nós também. O apóstolo João disse isso da seguinte forma: "Aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou' (l João 2.6, ênfase acrescen­tada). Por que devemos dedicar tempo ao estudo do caráter de Jesus? Por que devemos nos preocupar em sermos parecidos com Jesus? Um estudo do Novo Testamento revela cinco razões.

Porque parecer com cristo é nosso chamado


Diante de uma multidão de galileus, Jesus disse: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. To­mai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma" (Mateus 11.28-30). O próprio Rei Jesus nos deu a graciosa ordem de ir a Ele a fim de aprender.
Não somos chamados, em primeiro lugar, a uma instituição ou a uma doutrina em particular, e sim, a uma Pessoa verdadeira. É dessa Pessoa, com todos os seus atributos, que devemos aprender. O Rei Jesus manda que nos aproximemos dele para aprender e devemos obedecer-Lhe o chamado. Quando respondemos a este chamado, nossos primeiros passos com Cristo devem ser caracterizados pela atitude de imitá-Lo.
Quando efetivamente estamos andando nos passos de Jesus? Ef 5:1

QUANDO EXISTE ÉTICA NAS ATITUDES

É digno de nota que no contexto dessa afirmação Paulo esteja elaborando sobre diversos preceitos morais. Como afirma John Stott sobre essa passagem: “A ética de Paulo se centraliza em Deus”. É como um Pai recomendando a filhos queridos, e não um tirano exigindo dos seus serviçais que Paulo conduz o argumento. O padrão moral dos filhos de Deus deve revelar sua filiação. Para João Calvino o cerne do argumento é: se de fato somos filhos de Deus então devemos ser seus imitadores. Logo, a ética nas ações é um testemunho da nossa fé. Que o desejo de Deus é que o seu povo manifeste o seu caráter santo é provado pelo Decálogo. Como não nos cabe declinar todas as implicações éticas dos Dez Mandamentos, basta sumariar como Cristo o fez: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. Na linguagem de Paulo: “andar em amor”.

QUANDO EXISTE GRAÇA NOS RELACIONAMENTOS

Nos versículos que antecedem a recomendação para sermos imitadores de Deus Paulo nos oferece um exemplo prático. Entre outras virtudes ele assevera: “perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou”. Em seguida acrescenta: sede imitadores de Deus. A conclusão é que assim como Deus nos tratou com GRAÇA, devemos ser graciosos nos nossos relacionamentos. Ao perdoarmos estaremos imitando aquele que nos perdoou. Nada torna um cristão mais semelhante ao seu Pai Celestial quando ele desenvolve seus relacionamentos pautados na graça de Deus. Não gera expectativas falsas, não espera receber para depois oferecer, não retribui o mal com o mal, não condiciona o amor ao objeto amado e nem desiste de amar diante das faltas do outro. É evidente que o padrão é extremamente elevado, mas como diz João Calvino: “Não que algum dentre nós tenha atingido tal perfeição, mas devemos almejá-la e nos esforçar por alcançá-la na medida de nossa capacidade”.


QUANDO EXISTE SACRIFÍCIO NO SERVIÇO

No versículo 2 há duas palavras que merecem destaque: oferenda e sacrifício. Ambas nos remontam a prática de sacrifícios do Antigo Testamento. Essas palavras são ilustrativas da obra de Cristo por nós. Foi uma oferenda porque Ele voluntariamente a ofereceu. Foi um sacrifício porque envolveu a morte e o derramamento de sangue. Como diz William Hendriksen, tudo isso simboliza uma total rendição a Deus. É nessa base que devemos imitar a Deus imitando a forma em que Cristo se rendeu a Deus. A palavra sacrifício é rara no vocabulário evangélico. Isso porque reflete a sociedade hedonista - que busca o prazer pelo prazer - em que a igreja está inserida. Quando muito, a palavra sacrifício está associada com alguma estratégia de marketing para conseguir arrecadação financeira em nome de Deus. Mas, o tipo de sacrifício que devemos refletir em nossa vida tem relação com as implicações do discipulado cristão, a negação de si mesmo e o tomar a cruz. Imitar a Deus nesse sentido é seguir os passos de Jesus.No recente livro lançado pela Editora Fiel, “Andando nos Passos de Jesus”, o autor, Larry McCall, depois de uma série de considerações sobre como andar nos passos de Jesus, elabora sobre o preço desse andar. Eis que surge um possível paradoxo. Andar nos passos de Jesus não nos custa nada. Em função de que o dom da vida é gratuito. Mas, ao mesmo tempo, seguir a Jesus nos custa tudo. Segundo McCall é não viver mais para nossa autopromoção, auto-estima, auto-realização. Não mais vivermos para nossos antigos desejos ou estilos de vida. É perder a vida. Mas, “ao perdemos nossa vida realmente a encontraremos”. E nesse ponto que vale a pena o sacrifício, pois a partir daí poderemos ter a mesma paixão que teve Cristo em se oferecer em sacrifício. E o resultado disso tudo é que tal como Cristo, seremos aroma suave, perfume agradável e aceito por aquele a quem somos desafiados a imitar.