sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O evangelho é a revelação das riquezas insondáveis de Cristo


O evangelho é a revelação das riquezas insondáveis de Cristo" Ef 3: 1-8-19

Introdução.
No antigo testamento não se podia se quer pronunciar uma frase como esta. O evangelho existia somente na mente Deus, mas Deus, na plenitude dos tempos, entendendo que estava na hora do homem conhecer a sua glória naquela que ainda era um mistério para o homem, a sua igreja. E esta só surgiria para o mundo através da pregação do evangelho. Mas agora chegara a hora como disse Jesus a mulher Samaritana “em que os verdadeiros adoradores adorariam ao pai em espírito e em verdade”
Transição.
O evangelho são as boas novas de salvação que Jesus revelou ao homem à seu tempo e enviou-nos à pregar. O evangelho dá ao homem a oportunidade de aproximar-se de DEUS.
A bíblia díz: “Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina” Is 52:7  Por isso o evangelho é a verdadeira bênção para o homem.
s. Interrog.
Quais as evidências das bênçãos recebidas do evangelho de Jesus?
É através do evangelho que o homem passa a conhecer "As riquezas insondáveis de Cristo". Discorrendo pelos 19 primeiros versículos, somos exortados a confiar no Senhor pelo desafio que Paulo nos impele.
I - UM MISTÉRIO ESCONDIDO EM DEUS. 1- 7
v Ao identificar-se como prisioneiro de Cristo, Paulo queria mostrar dois lados da mesma situação. No sentido real, ele estava preso em Roma. Por outro lado, essa prisão lhe dava a oportunidade de tornar-se prisioneiro de Cristo, pois ali poderia prestar-lhe um serviço que talvez não fizesse melhor se estivesse fora da prisão de Roma. Então, a expressão "prisioneiro de Jesus Cristo" tem um sentido literal e outro metafórico. Ao invés de lamentar o fato de estar Preso, ele inverte o seu significado e torna sua prisão uma forma de servir melhor ao Senhor.
v O apóstolo Paulo, tinha um grande prazer pelo privilégio de pregar o mistério do evangelho, “a grande verdade, que o judeu e o gentio são co-herdeiros e membros do mesmo corpo “v 6.  Mistério esse que estava escondido em Deus desde a fundação do mundo, e que não foi revelado na dispensação do antigo testamento vv 5,9 Não que a palavra não fosse pregado no antigo testamento, pelo contrário, as escrituras do antigo testamento ensinavam a salvação dos gentios, mas não a formação de um só corpo por eles e os judeus.
v Agora a graça divina manifesta-se sobretudo  na redenção dos gentios, arrancando-os do paganismo, como na sua igualdade com os judeus, no seio da Igreja.  A murálha divisória de hostilidade entre os dois grupos, simbolizada pelo muro existente nos átrios do templo, para além do qual os gentios não eram permitidos passar, passa a não existir mais na Igreja.
II – AS RIQUEZAS INSONDÁVEIS DE CRISTO. Vv 8 - 16
v Paulo usa um superlativo para poder dizer mais livremente das verdades reveladas. Ele diz: "A mim, o mínimo [o menor] de todos os santos", sendo que no original esse superlativo aparece ainda mais acentuado: "A mim, que sou o menor dos menores entre todos os santos". Sua afirmação não possui fingimento. A graça dos mistérios de Cristo era maior do que ele podia, humanamente, compreender.
v Paulo sabia quão insondável é penetrar nos arcanos divinos, a não ser que Deus os revele como lhe havia feito. O grande mistério revelado alcançava um grau superior, além das possibilidades da mente humana. "As riquezas insondáveis de Cristo e o seu amor" não eram apenas o Evangelho poderoso ou o conhecimento da doutrina de Cristo, ou uma revelação parcial da glória de Cristo expressa no Calvário e na sua ressurreição, mas era o próprio Cristo (Mt 13.44).
v O evangelho é a bênção de Deus aos homens e nós somos os canais pelos quais discorrem essas bênçãos. (At 9.15, 22.21; Rm 11.13; 15.16-21; Gl 2.7-9). O privilégio de Paulo era pregar Cristo aos gentios como Salvador e declará-los incluídos como participantes das bênçãos do evangelho verdadeiro de Cristo
v O que sabemos das 'riquezas incompreensíveis de Cristo' são:
a)   As riquezas da sua glória essencial: igual ao Pai; criador de  todas as coisas; recebedor do culto e da honra devidos à divindade, Jo 1:1-3
b)   As riquezas do seu próprio empobrecimento voluntário por amor à nós: (Fp 2.5-8); a sua disposição para, embora sendo o Criador, tornar-se simples criatura, na encarnação.na sua humilhação Jesus abdicou do exercício de sua divindade para expiar o nosso pecado.
c)    As riquezas da sua glória moral: manifesto como homem entre os homens; não deixou  de expressar a:
Ø A perfeição do seu caráter pessoal, incomparável aos outros;
Ø A sabedoria procedente dos seus lábios conquistadores: “Nunca homem algum falou como este”; Jo 7:46
Ø As maravilhas de suas obras: 'Nunca tal se viu';
Ø A retidão das suas ações: nunca precisou desculpar-se por algum erro de julgamento, de objetivo ou de algum ato. O fato é que em tudo isso Jesus foi um exemplo.
d)   A riqueza de sua morte: alcançando a finalidade de sua vinda  “para dar a sua vida em regaste de muitos”. — com as qualidades da divindade e de perfeita natureza humana.
e)   As riquezas da sua glória como Mediador, levantado e glorificado, v 16 um homem no Céu; a sua intercessão incessante por nós abriu-nos acesso ao Pai; o seu cuidado protetor constante como 'O Grande Pastor das ovelhas'.
f)     A riqueza da sua presença entre o seu povo: conosco 'todos os dias'; em nós em poder transformador para reproduzir o seu próprio caráter e semelhança; o poder da vida sem fim.
g)   A riqueza da sua volta e do seu reino: Ele reclama para os que são seus a coroa da recompensa prometida; o chamado da sua noiva para participar dos direitos do seu reino, a herança dos séculos, de mundos conhecidos e desconhecidos, feitos seus e nossos".
O AMOR QUE EXCEDE A TODO O ENTENDIMENTO — V. 19
v "... e conhecer o amor de Cristo, que excede a todo o entendimento". Não é um amor impossível. E um amor possível através da experiência obtida no desejo (esforço) de conhecê-lo. É claro que não é um tipo de amor que possa ser discernido por conceitos meramente humanos ou filosóficos, porque o amor de Cristo é divino e incomparável. Somente aqueles que são nascidos de novo (2 Co 5.17) podem provar e experimentar esse amor.
v Entretanto, esse fato não significa que possam explicá-lo — ele continua a ser um amor que "excede a todo o entendimento". "... para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus". No Antigo Testamento, a palavra "plenitude" não aparecia com tanta ênfase e freqüência como no Novo Testamento.
v Essa plenitude diz respeito ao crente individualmente e à Igreja como corpo de Cristo. Os crentes em Cristo são a plenitude do seu corpo místico na face da Terra (1 Co 12.12,27; Ef 4.10). Portanto, conhecer o amor de Cristo significa conhecer a medida de perfeição que Deus tem colocado diante de nós em Cristo Jesus. Convém notar que essa plenitude é progressiva no sentido de que, assim como Cristo é, nós seremos, à medida que conhecermos o seu amor (Rm 8.29; Ef 4.13).
v O ideal divino para o alcance dessa plenitude está em que o homem remido pelo sangue de Cristo chegue à estatura perfeita de Cristo através do conhecimento do seu grande amor (Ef 4.13).
Conclusão.
O evangelho permite ao homem o direito a todas as bênçãos divinas com base apenas nos méritos de Cristo Jesus. Participando das promessas de Cristo e formando um só corpo, a Igreja (1 Co 12.13; Ef 2.13). Os gentios fomos feitos "povo de Deus", "geração eleita", "nação santa" e "povo adquirido" tudo em Cristo Jesus , para anunciar as verdades do evangelho que abençoa imericidamente ao homem pecador.(1 Pe 2.9).

Nenhum comentário: